O pândego do Álvaro insiste em defender que o aumento do horário de trabalho em 1/2 hora diária "é uma medida fulcral" para inverter a situação do país.
Já há dias abordei o assunto e mantenho a posição: em que é que a medida vai beneficiar a economia do país? A produção pode aumentar, e depois, quem compra? Ou vão aumentar os stocks de produtos fabricados, com os inerentes custos? E se há um aumento de horas trabalhadas, da ordem dos 12,5%, quem garante que os empresários não sejam tentados a despedir 12,5% dos trabalhadores? E se os produtos não se escoam, para que continuar a produzir ao mesmo ritmo e manter a mão-de-obra? E depois, quem paga os subsídios de desemprego? O ideal não seria aumentar o horário e trabalho para as 12 horas diárias e pagar o salário mínimo a toda a gente? Íamos sair da crise em poucos meses, digo eu.
Que raio de matéria ensina o Álvaro lá pelo Canadá? Deve ser numa universidade manhosa.
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