Foram notícia de primeira página e de abertura de telejornais, a detenção na Quinta-feira e a libertação na Sexta de Isaltino Morais. Se o tribunal que o mandou prender, menos de vinte e quatro horas depois o mandou libertar, é porque chegou à conclusão que errou quanto à decisão de o mandar prender. E um erro destes é grave, pois trata-se de privar alguém da sua liberdade. Tão grave que o Conselho Superior de Magistratura vai determinar a abertura de um processo de averiguações. Ora, Isaltino Morais é uma figura pública. É há vários anos presidente da Câmara de Oeiras, foi considerado um autarca modelo do PPD, e até (meu Deus!) já foi ministro! Torna-se assim pertinente perguntar: E se fosse um cidadão comum (um qualquer desconhecido), o que faria a justiça, incluindo o próprio CSM. Se calhar não fazia nada. Que (In)justiça!
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1 comentário:
Primeiro: um cidadão comum nunca seria acusado dos desmandos do Isaltino porque não teria um sobrinho taxista na Suiça a ganhar um balúrdio, nem amigos de peito em Cabo verde que lhe oferecessem uns terrenos ou umas vivendas
Segundo: também não teria uma secretária que, por razões desconhecidas, lhe descobriria a careca
Terceiro: Se, mesmo assim, tivesse sido julgado e condenado, já deveria estar solto depois de cumprir a pena de 7 anos a que havia sido condenado, descontados os anos por bom comportamento.
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