O Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Carlos Azevedo, fez um apelo no sentido de ser criado um fundo social destinado a dar apoio aos sectores mais pobres da população. Para isso propôs o Bispo que os políticos descontem vinte por cento do seu ordenado para a criação desse fundo. É uma medida que não faz sentido, nem resolve a crise e o problema dos mais desfavorecidos, mas que cai bem junto daquelas pessoas que acusam os políticos de serem os grandes responsáveis por tudo o que de mau afecta as sociedades em geral. E, acrecenta o Bispo, que a crise é tão grave que todos têm de dar o seu contributo para que as vítimas não continuem a aumentar. Então, digo eu, ficava-lhe bem que anunciasse que ele próprio iria também contribuir com parte do seu ordenado (não sei se este Bispo tem ordenado, o da Guarda tem e já disse que iria contribuir com os mesmos vinte por cento) ou, em alternativa, com o dinheiro que resultasse de eventuais poupanças nos gastos do seu dia a dia. Mas, atendendo a outras declarações e críticas que o Bispo fez na mesma altura, esta proposta cheira-me a demagogia.
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2 comentários:
Faço uma proposta: que os dinheiros recolhidos durante um mês em todas as igrejas do país, incluindo Fátima, constituam o 1.º contributo par esse tal fundo.
Subscrevo a proposta
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