Há
grande incomodidade de pessoas ligadas à área do Governo, quando são convidadas
a comentar o caso da licenciatura de Miguel Relvas e das outras trapalhadas em
que ele se viu metido em poucos meses. Ainda hoje são notícia com na
Comunicação Social as opiniões de
pessoas como António Capucho e Bagão Félix. Ambos advogam que Miguel Relvas
deve sair do Governo. António Capucho, de modo mais indirecto, dizendo que “o
primeiro-ministro devia aproveitar as férias de Verão para pensar numa
remodelação”, e Bagão Félix de modo muito mais directo dizendo que Miguel
Relvas ”pode até estar e continuar no Governo, mas já não é do Governo”. Ora,
estas e outras opiniões que se ouvem questionando a continuidade daquele estranho
doutor como ministro, justificam-nas com a perda de credibilidade que o assunto
está a causar ao próprio Governo, e com o facto de os portugueses começarem a
pensar que, pior do que ter no Governo um ministro algo conflituoso, mentiroso
e com uma licenciatura “de capoeira”, é ter um ministro com aquele tipo de
carácter!
Todos
reparam e chamam à atenção; só o primeiro-ministro não quer ver. Porquê?
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