Hoje
Pedro Passos Coelho na sua qualidade de primei-ministro e de líder do PPD, jantou
na Assembleia da República com o grupo parlamentar do seu partido, para
assinalar o fim desta sessão legislativa. É claro que ele sabe, ou devia saber,
que viria cá para fora, através da comunicação presente, tudo o que de anormal
lá fosse dito.
A
determinada altura do repasto, o líder lá teve que dar a palavrinha do costume
aos liderados e, querendo dizer-lhes que tanto o governo como os deputados
deveriam tomar as suas decisões políticas tendo em conta a situação de crise que
o país atravessa sem estarem preocupados com o resultado de futuras eleições,
atirou: “que se lixem as eleições”. Que raio de palavreado é este?
Já
ouvi comentadores dizerem que Passos Coelho não tem grande poder de oratória.
Agora, não tenho dúvidas; concluo que, efectivamente, não tem, pois se tivesse,
mesmo estando a falar para deputados do seu partido, não empregaria um termo
tão grosseiro que, dito em plenário, causaria fricção.
1 comentário:
Olhe que o pessoal até bateu palmas. E mais bateria se o sujeito tivesse dito "que se f.... as eleições". Depois da "porcaria na ventoinha", lá virá o tempo...
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