Miguel
Relvas, perdão, o doutor Miguel Relvas se tivesse um pingo de vergonha já não
era ministro, pelo menos, hoje ao fim da manhã. Quem ler as 2ª e 3ª páginas do
jornal Público fica necessariamente pasmado com tanta imaginação, tanta
mentira, tanta desonestidade, tanta trafulhice para que ele, doutor Miguel
Relvas, primeiro escondesse à Assembleia da República, quando eleito deputado,
que as suas habilitações
oficiais eram apenas o 12º.ano ou, na melhor das hipóteses uma
disciplina do curso de Direito com a brilhante nota final de 10 valores, e
depois para poder mostrar à sociedade um canudo de licenciatura de um curso de
36 disciplinas repartidas por 6 semestres, mas feito em pouco mais de um ano!!!
Por muito menos que isto, que é grave, já caíram alguns ministros. Lembro-me de
dois casos que nada tiveram a ver com a honestidade ou a honra dos mesmos e
saíram do governo: Um deles porque imprudentemente contou uma anedota, o outro,
farto dos apartes de um deputado, resolveu fazer um gesto parecido com dois
corninhos. Mas o ministro Miguel Relvas, perdão, doutor Miguel Relvas está
acima de qualquer gesto, de qualquer dito, de qualquer tramoia que faça. Dá a
ideia que o primeiro-ministro não sabe ou tem medo de governar sem ele e, por
isso, já lhe reiterou a sua confiança.
É
gente desta que nos governa. Ate quando!!??
1 comentário:
Se não lhe meterem travão às 4 rodas, este homem, um governante de primeira linha, vai longe. É o exemplo mais concreto do chico-espertismo tuga.
Ele, por si, claro, não abandona um barco confortável e o comandante não o dispensa porque não sabe conduzir o barco. E os "turistas" lá vão seguindo a rota que o Relvas pode alterar a cada momento, incluindo a aproximar-se demasiado da costa com baixios.
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