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sábado, 15 de fevereiro de 2014

As "surpresas" dos nossos políticos!

Os nossos políticos não param de nos surpreender. Talvez por isso, estão cada vez mais desacreditados e dão motivos a que apareçam alguns oportunistas demagogos que, de acordo com a História, constituem sempre um perigo para a Democracia.
Ainda ontem, numa pequena reportagem sobre o debate quinzenal no Parlamento, ouvi o primeiro-ministro dizer que agora estamos muito melhor do que estávamos quando este governo iniciou funções. Fiquei estupefacto. Então o país empobreceu, é muito maior o número de cidadãos portugueses que vivem em situação de pobreza ou no limiar da mesma, e o tipo faz de conta que não sabe e diz que estamos melhor? É preciso ter lata!  
Há dias Passos Coelho comentando a venda/não venda dos Mirós referiu que o contrato com a leiloeira era um contrato de “chave na mão”. Quando o ouvi dizer este disparate, interroguei-me se o homem teria sido vendedor de apartamentos, pois a linguagem utilizada é impropria quando falamos de obras de arte e própria dos negócios imobiliários. E concluí: pobre país que tem um chefe de governo destes!
Entretanto, dá-se o episódio dos inconseguimentos (o quê?) e outras expressões da Presidente da Assembleia da República, a qual não se ficou por aí. Não é que a loira senhora queria que as despesas das comemorações dos quarenta anos do 25 de Abril fossem suportadas por mecenas ou, melhor dizendo, por patrocínios? Imaginei logo a D. Florinda – aquela velhinha simpática que faz publicidade ao Continente – a dizer: “no meu tempo num abia binte e cinco de Abril!”. Dá para rir. Felizmente que a ideia não foi avante!

Mas até o Tozé não fugiu à regra. E foi inventar aquela do tribunal especial para os investidores estrangeiros. Ó Tozé; acorda, pá. Se é para dizeres disparates, então não fales. 

domingo, 24 de março de 2013

O regresso de Sócrates


 A Direita está nervosa e completamente atormentada com o regresso de José Sócrates à vida pública, sobretudo ao comentário político semanal de vinte e cinco minutos na RTP. Habituaram-se nestes quase dois anos em que deixou o Governo a atacarem-no pelo que ele fez e pelo que não fez, sabendo que não estavam sujeitos ao contraditório, pois atendendo às circunstâncias nem Sócrates nem alguém por ele contradizia ou contestava muitas das acusações que lhe eram feitas. Sócrates só pode responder pelo estado em que o país ficou até à sua saída. Ora, os números falam por si. A situação económica, financeira e social do país está muito pior. A partir de agora já vão ter que medir as palavras, não é?
Bom, mas o nervosismo é tal, que depois de os mais radicais terem reações próprias de países autoritários do terceiro mundo ou de países “pouco democráticos” como China e Cuba, por exemplo, aparecem agora alguns figurões a dizer que o regresso de Sócrates é mais prejudicial para o PS. Porquê? Chegam ao ridículo de alvitrar que o convite da RTP a José Sócrates é uma maquinação de Miguel Relvas. Que ridículo! Ao ouvir isto, Relvas, por certo, até se julga mais safado do que aquilo que já é.
Mas para lá da Direita há mais alguém que, de certo, já terá dito no seu círculo privado: “Ó cum caraças!” Falo de Sexa o nosso venerando Presidente, que foi um dos obreiros da queda de Sócrates e da subida de Passos ao poder. Ou me engano muito, ou “vai levar p’ra tabaco”. Por mim…, fico à espera!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Havia o desvio colossal; agora há o corte histórico.

Todos nós já demos conta que o famoso desvio colossal , não foi mais do que um pretexto para o Governo anunciar que nos vai tirar quase metade do susídio de Natal. Sabe-se agora que a execução orçamental do primeiro trimestre foi bem melhor que o previsto, o que nos dá a perspectiva de cumprimento do défice previsto, caso a execussão do segundo semestre continue no bom caminho. Agora, aparece o nosso conhecido Álvaro, ex-bloguer e nos dias de hoje despercebido ministro da Economia, a anunciar que a austeridade tem de ser feita também no Estado e, por isso, o Governo, para dar o exemplo aos portugueses, vai proceder a um "corte histórico" nas despesas. Mas..., um corte histórico em que despesas? Vão cortar mais nas comparticipações dos medicamentos? Vão cortar mais nas reformas e nos ordenados dos servidores públicos (excepto, claro está, no ordenado da super-mulher que chefia o seu gabinete com sacrifício da sua vida pessoal)? Vão cortar nas prestações sociais? Vindo de quem vem, temo que saia asneira que depois vai ser paga pelos portugueses da classe média. Ah, por favor, não cortem nada que prejudique a qualidade de vida do coitado do trabalhador assalariado Américo Amorim, sim? O homem, que já não é novo, pode não aguentar a injustiça!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A caridade de um ex-comunista - ml

Ontem, na "quadratura do círculo" da SIC - Notícias, o comentador residente daquele programa, Pacheco Pereira, disse que o aumento dos tarifários dos transportes era uma medida inevitável, mas fez reparos ao Governo pelo facto de a ter anunciado sem ao mesmo tempo ter anunciado também algumas medidas de âmbito social para apoio às pessoas mais desfavorecidas. Confesso que fiquei comovido com esta preocupação caridosa dete antigo ex-comunista - ml, comnertido ao neo-liberalismo.


Estes tipos têm cá uma lata!

A baralhada colossal

Alguém que participou num Conselho Nacional do PPD bufou a um jornalista do Expresso (porquê do Expresso de Balsemão - militante nº.1 deste partido) que o primeiro-ministro Pedro Pasos Coelho informou os conselheiros que existia um desvio colossal na execussão das contas públicas. Ninguém desmentiu cabalmente que tal tivesse acontecido. Mais, até houve declarações contraditórias de dirigentes do partido. Alimentou-se a polémica. A partir dela alguns políticos do PPD e do CDS justificavam o IRS extraordinário. Dez dias depois, eis que surge um vídeo que, DIZEM, prova (prova o quê ?) que o primeiro-ministro não falou em desvio colossal, mas sim em "desvio, .... qualquer coisa, .... qalquer coisa, ... que vai dar um trabalho colossal". E é curioso que desta vez a contra informação (o vídeo) foi parar a RTP. Mas, é lógico que se pergunte: Porque motivo a notícia do Expresso não foi logo desmentida? Porque motivo é que o PPD alimentou a polémica? Quem obteve as imagens do vídeo? Porque motivo só foi divugado dez dias após o Conselho Nacional e depois de pedidos de esclarecimentos da troika?

Tudo isto é muito estranho, não é? A quem aproveitou esta baralhada colossal? Naturalmente que não foi àqueles portugueses que, como eu, vão ficar sem quase metede do subsídio de Natal. Uma coisa fiquei a saber melhor: estes gajos sabem muito!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Tripas à moda do Porto ou tripas à moda de Gaia

De vez em quando Rui Rio e Luís Filipe Menezes, presidentes das Câmaras do Porto e de Gaia, resolvem rivalizar a propósito de coisas que tendo alguma importância para as pessoas, não deixam de ser insignificantes para a melhoria da qualidade de vida dos munícipes, que deve ser, ao fim e ao cabo, a primeira preocupação de uma autarquia.

Um grupo de pessoas, sobretudo ligadas ao sector da restauração, resolveram promover a candidatura das conhecidas "tripas à moda do Porto" às sete maravilhas da gastronomia. A Câmara do Porto começou por apoiar a iniciativa mas, perante o apoio que também lhe foi dado pela Câmara de Gaia, desistiu. Mas já há quem diga que não foi só o apoio da Câmara de Gaia que levou Rui Rio a acabar com a participação da autarquia portuense a este evento. Há quem invoque também o facto de Rui Veloso e Rosa Mota serem os padrinhos da iniciativa como uma das fortes razões que levaram a Câmara do Porto desistir do apoio. Não esqueçamos que Rui Veloso e Rosa Mota têm sido dois críticos de Rui Rio e que este há tempos excluiu dos apoios da autarquia todos os eventos aos quais estivessem ligados os autores de críticas à actividade do município.

Conclusão: se a candidatura for avante terá o apoio da autarquia de Gaia. Espero, que apesar disso esta iguaria culinária continue a chamar-se tripas à moda do Porto e não tripas à moda de Gaia.
Este artista, no tempo do Governo de Sócrates era frontalmente contra a introdução de portagens na Via do Infante. E até se dispunha a participar em manifestações de protesto. Agora já não se opõe às portagens, embora as considere injustas para os algarvios. Mas o tipo tem lata! Então não é que diz que a sua opinião é a mesma de sempre.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A Língua Portuguesa, a Matemática e os fracos resultados

Todos os anos, conhecidos os resultados dos exames nacionais, surge a discussão sobre os fracos resultados nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática. E, depois, surgem as análises e as propostas do que se poderá fazer para alterar esta crónica situação. Muitas delas, análises e propostas, vêm dos chamados sectores corporativistas ligados à Educação, como as federações sindicais (uma delas - a FNE - agora afecta ao Governo), as associações dos professores disto e daquilo, com mais notoriedade para a Associação de Professores de Português e a Associação de Professores de Matemática, da qual já foi presidente e, creio, que ainda é associado o actual ministro da Educação e da Ciência.

Surge, assim, o anúncio das primeiras medidas a pôr em prática já no próximo ano lectivo. É curioso que os ajustamentos decorrentes dessas medidas vão recuperar partes da reforma curricular aprovada pelo Governo anterior, a qual foi revogada pelos partidos da oposição da qual faziam parte o PPD e o CDS. É curioso!!! São suprimidos do currículo do 3º. ciclo a Área Projecto e o Estudo Acompanhado e no 2º. ciclo a área Projecto. Em compensação vão aumentar as horas de Língua Portuguesa e de Matemática. Bom, não discuto a competência científica e pedagógica do ministro e de todos os seus acólitos, mas entendo que o insucesso não se combate com mais horas. O que é mais urgente é conseguir mudar as atitudes dos alunos, e não só, perante estas disciplinas. Tenho quase a certeza que uma percentagem enorme (colossal!) daqueles alunos que tiveram maus resultados àquelas disciplinas, não fariam melhor se tivessem mais horas de aulas no currículo. Tinham era dado mais faltas; tinham era perturbado mais aulas; tinham era deixado de fazer mais trabalhos de casa, etc, etc. Mas não é só a atitude dos alunos que é preciso mudar. Também é preciso mudar a atitude dos pais, que têm de tomar consciência que são os únicos responsáveis pela educação dos filhos. As escolas ajudam os pais nessa tarefa, ensinando o que eles não sabem ou não podem ensinar.

Portanto, antes de tomarem cegamente algumas medidas, faça-se uma discução pública séria das mesmas, sem espírito politiqueiro.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Afinal o desvio é ou não é colossal?

Na conferência de imprensa dada hoje pelo ministro das Finanças para me explicar a mim e a todos aqueles a quem vai tirar quase metade do subsídio de Natal, os jornalistas confrontaram-no com a questão do "desvio colossal" das contas públicas, expressão utilizada pelo primeiro-ministro em acção política interna. Explicou o ministro que tal expressão resultou da omissão de palavras entre a palavra "desvio" e a palavra "colossal"; ou seja, o que se queria dizer é que foram detectados desvios e assim o cumprimento das metas orçamentais vai exigir um trabalho colossal. Que grande confusão senhor ministro! O primeiro ministro quiz justificar-se perante dirigentes do seu partido (seu dele) do facto de ter tomado medidas (aumentar e muito os impostos) completamente ao contrário daquilo que tinha dito em campanha eleitoral, e o senhor, perante tal disparate, veio dar uma interpretação brincalhona daquilo que foi dito. Mas, estamos a falar de coisas sérias e o que é preciso saber é se o desvio detectado é ou não é colossal. Se não é, então o primeiro ministro, para se limpar, anda a causar alarme social.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Já há quem "enfie a carapuça"?

Na sua caminhada de candidato a líder do PS, Francisco Assis sabe que luta contra aquilo a que é comum referir-se como o "aparelho do partido", que no fundo são as pessoas que na estrutura nacional e nas estruturas locais gerem a nível interno o partido, conhecem bem os seus militantes, muitos dos quais o são por seu convite e por sua proposta, e que em muitos casos lhes são gratos por algumas "atenções" com que foram contemplados. Mas o "aparelho do partido" não existe só no PS. Todos os partidos democráticos de todos os estados democráticos têm os seus "aparelhos". É claro que no Partido Comunista não há "aparelho".

Ora, Francisco Assis sabe bem que é muito difícil ganhar uma eleição interna num partido lutando contra o dito aparelho. Veja-se o caso do PSD em que um candidato que até tinha meses antes ganho as eleições europeias, conseguindo inverter a lógica da altura, foi derrotado pelo candidato que tinha o apoio do aparelho do seu partido. Francisco Assis também ainda não esqueceu que foi vítima do aparelho local do PS de Felgueiras, onde em acção política de reprovação da recandidatura de Fátima Felgueiras, foi agredido. Também sabe Francisco Assis que, por acção dos aparelhos , sempre que há eleições internas ocorre um extraordinário aumento de pagamento de quotas por parte de muitos militantes que durante muito tempo não participam na vida do partido, mas que vão aparecer para votar. E, mais uma vez, é justo que se diga que isto ocorre em todos os partidos. Daí Francisco Assis ter falado que vai lutar contra um grupo de dirigentes intermédios que dominam o partido e que é preciso acabar no PS com "os passageiros clandestinos". Não posso estar mais de acordo com ele.

Entretanto, li hoje no jornal Público um artigo de opinião do militante socialista Artur Penedos, que critica Francisco Assis e que o acusa de "ultrapassar os limites da decência e do respeito que é devido a toda a família socialista". E, pergunto eu. Senhor Artur Penedos: quem é a família socialista a que se refere, aqueles como o senhor que foi várias vezes eleito deputado do partido e que quando não foi eleito, embora sendo candidato, acabou por ser nomeado assessor, chefe de gabinete ou outra coisa importante de um qualquer dirigente socialista? Não, senhor Penedos. A família socialista são os mais de um milhão de portugueses que votam sempre ou quase sempre no partido.

Será que já há quem "enfie a carapuça"? Se calhar já há.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Viva a Moody's! dirão os nossos comentadores

Os nossos comentadores políticos, os chamados paineleiros, que comentam aquilo que sabem e aquilo que não sabem, devem dar vivas à Moody's. Mais uma oportunidade de ganhar uns dinheirinhos a comentar este assunto. Traçam o quadro mais negro que possamos imaginar, dando à agências de rating uma credibilidade que já classificaram como nenhuma, noutras alturas, nomeadamente quando se lembram que foram estas as mesmas agências que, pouco antes das falências, consideraram alguns bancos americanos como financeiramente sólidos. É "o vira que vira e torna a vivar ..., toma lá o recibo verde e dá cá o cacau".

sábado, 25 de junho de 2011

Um bom gestor?

Medina Carreira dá hoje uma entrevista ao jornal i em que diz: "Salazar foi um bom gestor. Era bom termos hoje um bom gestor sem os inconvenientes políticos".


Ora, chamar a tudo aquilo que caracterizou o regime autoritário do ditador de Santa Comba de iconvenientes políticos, é sentir por todos aqueles que sofreram na carne e no espírito a violência desse regime, o mesmo desprezo que sentiam os seus serventuários. Para Medina Carreira também só há: nós e os que estão contra nós. E os que estão contra nós, ou mudam ou são "excluídos".


Chamar bom gestor a Salazar, só dá para rir, ou ter pena! Um bom gestor de qualquer coisa é alguém que obtém bons resultados da sua gestão. O que obteve Salazar para Portugal, um país próspero? Não. Salazar Deixou Portugal um país subdesenvolvido, com uma grande percentagem de analfabetos, com uma pequeníssima percentagem de formados com cursos superiores, onde os mais desfavorecidos não tinham quaisquer regalias sociais, férias, reformas, assistência médica, etc. Ah, dirá Medina Carreira, "mas deixou algum dinheiro e ouro nos cofres do Banco de Portugal". Pois é; melhor fora que não deixasse, já que não o gastou em Saúde, Segurança Social e Educação para todos e, à excepção dumas pontes e meia dúzia de quilómetros nas grandes cidades, não deixou infra-estruturas que possibilitassem o desenvolvimento. Muitos jovens tinham que andar quilómetros a pé para frequentarem a escola. E, quanto ao ouro. Bom, o ouro de que tanto se fala que Salazar deixou, foi ganho com uma espécie de aluguer de escravos: Portugal, recebia do então Estado racista da África do Sul, um tanto em ouro por cada homem de raça africana que, da sua então Colónia de Moçambique ia trabalhar para as minas de ouro sul africanas. Chama-se a isto boa gestão ou desumanidade?

domingo, 5 de junho de 2011

Tiveram o que mereceram

O PS, que governava, foi derrotado nestas eleições. O CDS, que de certeza vai para o Governo, também está satisfeito. O PCP... bom, o PCP nunca perde umas eleições; apenas não as ganha e, para não variar, Jerónimo de Sousa lá foi ao baú buscar a cassete e fez o discurso do costume. E O Bloco de "Esquerda (?)", o principal responsável pelo retorno ao poder (ou ao pote?) da Direita? Bem, o Bloco (ou saco de gatos?) de Esquerda vai ficar reduzido a menos de metade no Parlamento e perde, neste, figuras importantes. Mas, bem vistas as coisas, tiveram o que mereceram, não tiveram?

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Os instigadores do ódio

Para além do Presidente da República, outros cidadãos portugueses que têm ou já tiveram grandes responsabilidades políticas, apeleram a que os diferentes partidos fizessem uma campanha eleitoral pela positiva, sem provocações, falando verdade aos portugueses e não instigando os cidadãos ao ódio para com este ou aquele partido ou personalidade política. Infelizmente muita gente fez "ouvidos moucos " deste apelo e, bem pelo contrário, foram os primeiros a recorrer ao insulto e à injúria. E sobretudo àquele insulto infame que o povão gosta. Estas atitudes foram mais recorrentes nos comícios e outras acções de campanha do PSD, sobretudo tendo como alvo o PS e mais propriamente o seu líder José Sócrates.

O cúmulo destas acções provocatórias aconteceu ontem no comício de Barcelos. Sócrates foi forçado a interromper a sua intervenção porque do exterior eram arremessados ovos. Atitude inqualificável, que atenta contra a liberdade democrática de um partido se poder reunir com militantes e simpatizantes em plena campanha eleitoral.

E há culpados morais desta situação, pela forma inqualificável como se referem ao PS e, especialmente, ao seu Secretário Geral José Sócrates. Falo de alguns dirigentes da ala cavaquista do PSD, nomeadamente de Eduardo Catroga (que até foi silenciadao), de Pacheco Pereira e de Manuela Ferreira Leite. Foram eles os instigadores do ódio nesta campanha eleitoral

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Ao que chegou!

Manuela Ferreira Leite e muitos daqueles que a acolitaram quando a anciã senhora liderou o PSD, dos quais destaco Pacheco Pereira, têm um ódio de morte a José Sócrates. Não lhe perdoam o resultado das legislativas de 2009, já que as dificuldades que o Governo PS enfrentou no fim das legislativas, consequência da crise financeira internacional, e a euforia da vitória nas eleições europeias, lhes deu a quase certeza de uma vitória. Ora, a derrota que sofreram, não só os correu da direcção do partido, como os mandou para a última fila do Parlamento e para fora das listas eleitorais, se bem que alguns deles receberam convites envenenados que não podiam aceitar. Foi a humilhação do cavaquismo, pensaram eles.
Vai daí a anciã Ferreira Leite disse num comício do PSD que não anda à procura de um outro primeiro-ministro, mas sim que anda à procura que Sócrates saia de primeiro-ministro. E mais, nem o quer na Oposição. Corre no You Tube um vídeo cujo título é: Cena do Ódio. Ao que chegou Manuela Ferreira Leite!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Para ganhar votos, serve-se de tudo, até "vender" a sua consciência

Pedro Passos Coelho, líder do PPD, deu uma entrevista à Rádio Renascença. É evidente que esta emissora de rádio, sendo propriedade da Igreja Católica e dizendo-se de Inspiração Cristã, foi sempre contra a que se despenalizasse o aborto. Perante a pergunta de a lei do aborto poder vir a ser alterada, o líder do PPD, que até lembrou que em devido tempo "esteve do lado daqueles que achavam que era preciso legalizar o aborto", disse que acha agora que a lei tem de ser reavaliada e, se for caso disso, poderá fazer-se um novo referendo. O que este homem faz para ir buscar um punhado de votos!

Mas já agora: o aborto não foi legalizado em Portugal. O que foi aprovado foi despenalizá-lo, ou seja quem de livre vontade o faz não comete um crime e, como tal, não é punido, o que é muito diferente.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Radicalismo sem limites

O Presidente da República, os ex-presidentes e algumas personalidades que têm ou já tiveram grandes responsabilidades na vida política portuguesa fizeram um apelo no sentido de os partidos políticos, sobretudo aqueles que assinaram o acordo de ajuda externa com a troika, não enveredarem por campanhas eleitorais com radicalismos sem limites, insultos e acusações, pois é necessário que se entendam, após as eleições, para que quem governe consiga pôr em prática as medidas acordadas.

Pois bem, fazendo "orelhas moucas" da recomendação do Presidente e das outras personalidades, o PPD serve-se na sua campanha eleitoral de um radicalismo sem limites, para combater os seus adversários, sobretudo o PS e José Sócrates. Para lá de lhe chamarem mentiroso e desonesto, o que não o ofende só a ele, mas também ao partido e aos seus militantes que o elegeram líder, têm-no comparado a figuras sinistras da História, como Hitler (por Eduardo Catroga), Saddam Hussein (por Morais Sarmento) e até a Drácula (por José Luís Arnaut).

É quase uma certeza que nenhum partido terá maioria absoluta e que, por isso, será necessário que se formem coligações e que se façam muitos acordos no Parlamento. Quer dizer, PS e PPD vão ter necessidade de se sentarem muitas vezes à mesma mesma. E eu pergunto: Como? Diz o povo que "quem não se sente não é filho de boa gente". Ora com que paz de espírito o PS se vai sentar em frente de quem tanto o ofendeu, mesmo que, no caso de não vencer as eleições, Sócrates já não seja o seu líder? Por causa desta ganância irresponsável pelo poder, o PPD não vai ter condições de se entender com os outros partidos, que não só com o PS.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Não é ataque concertado nem campanha negra; são as pessoas que se sentem traídas

Parece que no decorrer de algumas acções de campanha, Fernando Nobre tem sido alvo de manifestações de desagrado por parte de muitos cidadãos que lhe dizem sentirem-se traídos por ele, pelas suas contradições enquanto candidato às eleições presidenciais e, agora, enquanto candidato a deputado.

Fernando Nobre disse à Comunicação Social que estas manifestações fazem parte de uma campanha negra e de um ataque concertado, político e partidário, no sentido de o atingir a ele, à família e à AMI. E, não o dizendo declaradamente, se calhar por falta de coragem, dá a entender que tal ataque foi lançado pelo PS.

Ora, com esta atitude, Fernando Nobre julga ter uma importância que não tem e, como não se enxerga, volta a não entender que não passou e não passa de figurinha ou de figurão que nas presidenciais serviu a dois grupos de pessoas - aquelas que quiseram vingar-se de Manuel Alegre por ter afrontado Mário Soares nas anteriores presidenciais, e aquelas que quiseram aproveitar a ocasião para manifestar aos políticos que é necessário fazer uma certa renovação das pessoas, dos princípios (sobretudo aos partidos de esquerda) e dos métodos, e que agora nas legislativas serve o PSD de Passos Coelho (contra a vontade dos chamados barões) que pretende atrair para o partido votos das presidenciais.

Ah, já agora Dr. Nobre, as pessoas não queriam que ficasse numa redoma. O que queriam e esperavam era não serem traídos por quem criticou os políticos, os partidos e os seus métodos e, ao primeiro prato de lentilhas que lhe puseram à frente, logo se juntou a eles, independentemente da "cor da camisola". Que homem coerente!

sábado, 16 de abril de 2011

O pior de todos

Fernando Nobre, que durante a campanha eleitoral para a presidência da República se fartou de dizer mal dos partidos e dos políticos que os integram e os dirigem, mostra agora com este oportunista convite de Pedro Passos Coelho para encabeçar a lista por Lisboa às legislativas, que é pior que todos eles. Nem lhe interssa, sequer, conhecer o programa do PSD, pois disse ao seu líder, que o convidou, que só aceitava o convite "com o exclusivo e inequívoco propósito" de ser presidente da Assembleia. Se não o for, renunciará imediatamente ao cargo de deputado. Nunca se viu disto na jovem democracia portuguesa. O propósito dele é agarrar o lugar de segunda figura do Estado de qualquer forma e a que preço, não lhe interessando a "cor da camisola que vai vestir". Qualquer uma lhe serve. É este homem que vem dar lições de desprendimento do poder e falar de cidadania? Ele dá é uma grande lição de oportunismo. Será que ele sonha com qualquer percalço neste mandato de Cavaco Silva e que, por vagatura do cargo, possa ascender ao lugar de primeira figura do Estado, que os portugueses não lhe deram? Por ventura sim.

sábado, 9 de abril de 2011

Já muito poucos se lembravam dele

Já se tornou moda em Portugal que alguém que quer ganhar protagonismo, sobretudo na vida política, tem que dizer mal de Sócrates. Alguns deles são ou foram militantes do PS que estão ressabiados com os seus dirigentes, sobretudo com Sócrates, por não serem escolhidos, ou terem sido afastados de lugares e cargos que julgavam ser vitaliciamente deles. São exemplos destes ressabiados, Manuel Maria Carrilho, Ana Benavente e, pasme-se, Narciso Miranda. Este não aceitou decisões tomadas democraticamente por órgãos competentes do partido e, violando os estatutos, candidatou-se contra o mesmo. Claro, foi expulso. De que é que estava à espera? Agora, já caído no esquecimento, veio pedir a Sócrates para "renunciar à candidatura ao cargo de primeiro-ministro nas próximas eleições legislativas". O que pretende Narciso Miranda? Apenas protagonisno. Mas, felizmente para o PS e, sobretudo, para o país já não há quem o ature, a não ser os jornalistas, sempre desejosos da intriga e do conflito que possa fazer notícia.