sábado, 15 de fevereiro de 2014

As "surpresas" dos nossos políticos!

Os nossos políticos não param de nos surpreender. Talvez por isso, estão cada vez mais desacreditados e dão motivos a que apareçam alguns oportunistas demagogos que, de acordo com a História, constituem sempre um perigo para a Democracia.
Ainda ontem, numa pequena reportagem sobre o debate quinzenal no Parlamento, ouvi o primeiro-ministro dizer que agora estamos muito melhor do que estávamos quando este governo iniciou funções. Fiquei estupefacto. Então o país empobreceu, é muito maior o número de cidadãos portugueses que vivem em situação de pobreza ou no limiar da mesma, e o tipo faz de conta que não sabe e diz que estamos melhor? É preciso ter lata!  
Há dias Passos Coelho comentando a venda/não venda dos Mirós referiu que o contrato com a leiloeira era um contrato de “chave na mão”. Quando o ouvi dizer este disparate, interroguei-me se o homem teria sido vendedor de apartamentos, pois a linguagem utilizada é impropria quando falamos de obras de arte e própria dos negócios imobiliários. E concluí: pobre país que tem um chefe de governo destes!
Entretanto, dá-se o episódio dos inconseguimentos (o quê?) e outras expressões da Presidente da Assembleia da República, a qual não se ficou por aí. Não é que a loira senhora queria que as despesas das comemorações dos quarenta anos do 25 de Abril fossem suportadas por mecenas ou, melhor dizendo, por patrocínios? Imaginei logo a D. Florinda – aquela velhinha simpática que faz publicidade ao Continente – a dizer: “no meu tempo num abia binte e cinco de Abril!”. Dá para rir. Felizmente que a ideia não foi avante!

Mas até o Tozé não fugiu à regra. E foi inventar aquela do tribunal especial para os investidores estrangeiros. Ó Tozé; acorda, pá. Se é para dizeres disparates, então não fales. 

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