Já há muito tempo que sabemos que este desgraçado
Governo vende tudo o que pode e o que não pode. Vende aeroportos, vende bancos,
vende empresas estrategicamente importantes para a vida do País e sobretudo dos
portugueses. Até se dispõe, tudo o indica, a vender “a alma ao diabo”.
Pois bem, com a nacionalização do BPN o Estado ficou com
85 obras de arte do pintor Miró, posteriormente entregues a duas empresas, uma
delas a Parvalorem, criada para gerir créditos adquiridos e outros valores
mobiliários e imobiliários que a nacionalização acarretou. A Parvalorem e a
outra empresa – a Parups –, sendo empresas públicas, são geridas juridicamente
como se fossem empresas privadas, mas obedecem às instruções do Governo, que é
quem gere o Estado. Então, não podiam elas, só por si, decidirem a venda daquelas
obras de arte. Obrigatoriamente precisavam da autorização do Estado.
Ora, nas vésperas da venda num leilão em Londres, o
Ministério Público apresentou uma providência cautelar para a suspender. O Tribunal
rejeitou-a, com o argumento de que a decisão da alienação das obras não foi um
acto administrativo, por não ser tomada pelo Estado, mas por um conselho de
administração. Contudo, o mesmo tribunal considera que um despacho do
secretário de estado da Cultura relacionado com a autorização da expedição dos
quadros “é manifestamente ilegal”. Quer dizer: mais um acto ilegal do Governo.
Perante este imbróglio a leiloeira inglesa cancelou o
leilão. Ainda bem, digo eu e muitos portugueses, ainda mal diz o Governo e os
deputados das bancadas da maioria. Mas pior; apareceram logo alguns “cães de
fila” do PPD a dizer que a culpa…, é do PS. Só faltava!
Estes gajos têm cá uma lata, não têm?
1 comentário:
o Coelho, dito p-m, disse que a culpa da saída ilegal das pinturas é da Leiloeira inglesa, que não assegurou todas as licenças. Um dia deste ainda vai dizer que se tratou de um assalto da Christi,s.
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