terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Que grande lata!

Já há muito tempo que sabemos que este desgraçado Governo vende tudo o que pode e o que não pode. Vende aeroportos, vende bancos, vende empresas estrategicamente importantes para a vida do País e sobretudo dos portugueses. Até se dispõe, tudo o indica, a vender “a alma ao diabo”.
Pois bem, com a nacionalização do BPN o Estado ficou com 85 obras de arte do pintor Miró, posteriormente entregues a duas empresas, uma delas a Parvalorem, criada para gerir créditos adquiridos e outros valores mobiliários e imobiliários que a nacionalização acarretou. A Parvalorem e a outra empresa – a Parups –, sendo empresas públicas, são geridas juridicamente como se fossem empresas privadas, mas obedecem às instruções do Governo, que é quem gere o Estado. Então, não podiam elas, só por si, decidirem a venda daquelas obras de arte. Obrigatoriamente precisavam da autorização do Estado.
Ora, nas vésperas da venda num leilão em Londres, o Ministério Público apresentou uma providência cautelar para a suspender. O Tribunal rejeitou-a, com o argumento de que a decisão da alienação das obras não foi um acto administrativo, por não ser tomada pelo Estado, mas por um conselho de administração. Contudo, o mesmo tribunal considera que um despacho do secretário de estado da Cultura relacionado com a autorização da expedição dos quadros “é manifestamente ilegal”. Quer dizer: mais um acto ilegal do Governo.
Perante este imbróglio a leiloeira inglesa cancelou o leilão. Ainda bem, digo eu e muitos portugueses, ainda mal diz o Governo e os deputados das bancadas da maioria. Mas pior; apareceram logo alguns “cães de fila” do PPD a dizer que a culpa…, é do PS. Só faltava!

Estes gajos têm cá uma lata, não têm?

1 comentário:

500 disse...

o Coelho, dito p-m, disse que a culpa da saída ilegal das pinturas é da Leiloeira inglesa, que não assegurou todas as licenças. Um dia deste ainda vai dizer que se tratou de um assalto da Christi,s.