O presidente diz ser um apreciador de Miró "enquanto pintor"! Quem diria?
Por outro lado, considera que a discussão sobre a tentativa de alienação dos quadros se transformou numa "arma de arremesso político". Um espanto, este homem!
Por sua vez, o primeiro-ministro culpa a Christie's de se ter apoderado ilegalmente das obras, uma vez que não solicitou as devidas licenças, coisa a que nem ao porteiro ou ao segurança do local onde as mesmas se encontravam ocorreu verificar. O pessoal contratado pela leiloeira entrou por ali adentro, sem sequer dar os bons-dias, carregou os quadros no camião e ala que se faz tarde.
Acresce que há dúvidas de como saíram as obras do país: de camião, de avião, na mala diplomática, a salto no lombo de camelos ou asnos, ou se passaram por alguma alfândega em dia de greve, enfim, essas coisas miúdas que os curiosos gostam de conhecer ao pormenor.
Isto é surrealismo puro, Miró no seu melhor.
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