No último fim-de-semana – Sexta, Sábado e Domingo –
houve circo no Coliseu dos Recreios em Lisboa, a que chamaram Congresso do PPD.
Foi um circo bastante participado, com as bancadas repletas de gente e com a presença
de trapezistas, malabaristas, equilibristas, pantomineiros e até palhaços. Toda
a gente antevia um congresso morno, de onde não sairia nada de novo, e com
pouco ou nenhum impacto na vida política do país. Mas lá apareceram alguns animadores
do costume e a malta animou. Apareceram alguns ex-líderes, como Luís Filipe
Menezes, Santana Lopes e o inevitável Marcelo Rebelo de Sousa.
Luís Filipe Meneses desta vez não chorou no Coliseu,
nem insultou qualquer companheiro do partido chamando-lhe elitista e/ou
sulista. Santana Lopes estava convencido que desta vez seriam muito poucos os
notáveis que apareceriam e, vai daí, pensou que indo lá teria o seu momento de
glória e mostrava a todos que ainda tem carisma. Marcelo Rebelo de Sousa, que
inventou aquela história do “vou, não vou, claro que tenho de ir”, quis mostrar
ao líder que tem muito peso junto dos militantes e que será candidato a
Presidente se assim o quiser, com ou sem o apoio da direcção do partido, mas
não dos militantes. E claro, lá aproveitou a ocasião para mandar umas críticas
indirectas e com o habitual sarcasmo a alguns notáveis e dar umas bicadas ao
seu inimigo de estimação: Paulo Portas.
Ah, e pasme-se! Relvas reapareceu para encabeçar a
lista proposta por Passos Coelho ao Conselho Nacional. Não há vergonha!
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