sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Havia o desvio colossal; agora há o corte histórico.

Todos nós já demos conta que o famoso desvio colossal , não foi mais do que um pretexto para o Governo anunciar que nos vai tirar quase metade do susídio de Natal. Sabe-se agora que a execução orçamental do primeiro trimestre foi bem melhor que o previsto, o que nos dá a perspectiva de cumprimento do défice previsto, caso a execussão do segundo semestre continue no bom caminho. Agora, aparece o nosso conhecido Álvaro, ex-bloguer e nos dias de hoje despercebido ministro da Economia, a anunciar que a austeridade tem de ser feita também no Estado e, por isso, o Governo, para dar o exemplo aos portugueses, vai proceder a um "corte histórico" nas despesas. Mas..., um corte histórico em que despesas? Vão cortar mais nas comparticipações dos medicamentos? Vão cortar mais nas reformas e nos ordenados dos servidores públicos (excepto, claro está, no ordenado da super-mulher que chefia o seu gabinete com sacrifício da sua vida pessoal)? Vão cortar nas prestações sociais? Vindo de quem vem, temo que saia asneira que depois vai ser paga pelos portugueses da classe média. Ah, por favor, não cortem nada que prejudique a qualidade de vida do coitado do trabalhador assalariado Américo Amorim, sim? O homem, que já não é novo, pode não aguentar a injustiça!

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