Parece que no decorrer de algumas acções de campanha, Fernando Nobre tem sido alvo de manifestações de desagrado por parte de muitos cidadãos que lhe dizem sentirem-se traídos por ele, pelas suas contradições enquanto candidato às eleições presidenciais e, agora, enquanto candidato a deputado.
Fernando Nobre disse à Comunicação Social que estas manifestações fazem parte de uma campanha negra e de um ataque concertado, político e partidário, no sentido de o atingir a ele, à família e à AMI. E, não o dizendo declaradamente, se calhar por falta de coragem, dá a entender que tal ataque foi lançado pelo PS.
Ora, com esta atitude, Fernando Nobre julga ter uma importância que não tem e, como não se enxerga, volta a não entender que não passou e não passa de figurinha ou de figurão que nas presidenciais serviu a dois grupos de pessoas - aquelas que quiseram vingar-se de Manuel Alegre por ter afrontado Mário Soares nas anteriores presidenciais, e aquelas que quiseram aproveitar a ocasião para manifestar aos políticos que é necessário fazer uma certa renovação das pessoas, dos princípios (sobretudo aos partidos de esquerda) e dos métodos, e que agora nas legislativas serve o PSD de Passos Coelho (contra a vontade dos chamados barões) que pretende atrair para o partido votos das presidenciais.
Ah, já agora Dr. Nobre, as pessoas não queriam que ficasse numa redoma. O que queriam e esperavam era não serem traídos por quem criticou os políticos, os partidos e os seus métodos e, ao primeiro prato de lentilhas que lhe puseram à frente, logo se juntou a eles, independentemente da "cor da camisola". Que homem coerente!
1 comentário:
Ao que ouvi, o dr. Nobre esteve hoje a tentar convencer um homem-estátua.
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