Desde a discussão do Orçamento do Estado para o corrente ano que Eduardo Catroga tem coordenado as equipas do PSD que negoceiam ou elaboram documentos no âmbito dos assuntos económico-financeiros a que o o partido tem de dar resposta ou tomar posição, como partido que é do chamado arco do poder. Há sobretudo dois grandes momentos em que Eduardo Catroga foi o grande protagonista, por assim dizer uma espécie de líder adjunto com total poderes naquelas matérias. Foram eles, as negociações para a viabilização do Orçamento e a elaboração do programa do governo a apresentar pelo PSD às próximas eleições legislativas. Por isso, Eduardo Catroga participou em vários fóruns, painéis de comentadores e deu entrevistas, transmitindo a posição daquele partido e o que fará em caso de vitória eleitoral para enfrentar a crise. Porém, como algumas medidas anunciadas não foram bem aceites pela opinião pública e parecem poder causar mossa eleitoral, aparecem agora outras figuras do partido e o próprio líder a desmenti-lo. Dizem que Catroga dá apenas as suas opiniões pessoais, as quais não comprometem o partido. Mais, Pedro Passos Coelho a própósito de haver ou não taxa intermédia de IVA, vem contrariá-lo e disse, num tom autoritário, que ele é o líder do partido e, portanto é ele que manda. Foi uma desautorização, feita de um modo grosseiro, ao professor de economia. Afinal qual é o papel de Eduardo Catroga, vai engolir esta afronta? Se calhar vai comover-se outra vez, coitado!
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1 comentário:
O senhor nem se deve aperceber do papel ridículo que anda a fazer e, dada a sua idade, ninguém o quer magoar. Por outro lado, digo eu, também não querem magoar quem o recomendou para o papel, o senhor Silva da Coelha.
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