No PSD reina, neste período pré-eleitoral, uma arrogância desmesurada nas suas intervenções políticas, que vai aumentando de tom à medida que nos vamos aproximando do período de campanha e, consequentemente, do acto eleitoral, o que me parece até absurdo tendo em conta que, de acordo com os estudos de opinião que vão sendo publicados, os aconselhava a mudarem de estratégia. Foi pejorativo qualificar de pau de cabeleira um qualquer partido que se dispõe a fazer parte de uma coligação com o partido mais votado nas eleições, para formarem um governo que possa governar o país com estabilidade. Quem diz a atoarda que Pedro Passos Coelho disse, mostra que não está preparado para a vida política em democracia verdadeiramente representativa da vontade dos cidadãos. Mas, há duas figuras (ou figurinhas, ou figurões?) que para lá da arrogância política enfermam de arrogância pessoal. Falo de António Nogueira Leite e de Eduardo Catroga. O primeiro, num painel de comentadores onde estava também presente o ex-ministro Manuel Pinho, fez questão de afirmar e reafirmar que não era só licenciado em economia, era Doutor e professor catedrático! Nem Salazar se atreveu a tanto. O segundo, sempre que fala como interlocutor, seja num debate, seja numa entrevista, está sempre com um ar professoral a dizer ao seu par ou pares na conversa que: "você não sabe, você não entende, vá ler melhor, eu explico..., etc. Triste arrogância e falta de humildade.
E já agora. Que triste figura está hoje a fazer no "Prós e Contras" Eduardo Catroga (perdão, o Sr. Prof. Doutor ...). Será que o PSD não tem melhor figura, ou foi uma imposição de Cavaco?
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