Tal como previsto por muita gente, as medidas que nos foram impostas pela Troika, como contrapartida ao empréstimo que nos fez, têm conduzido o nosso país a uma enorme recessão. O PIB diminui, o desemprego não para de aumentar e o número de empresas que caem na insolvência é assustador. As pessoas com menores recursos caem na pobreza e a classe média está em vias de extinção. E o grande objectivo que era o equilíbrio das contas públicas está cada vez mais inatingível. Ainda há poucos dias ficámos a saber que o défice acordado não vai ser atingido. Para já a previsão de 4,5% passou para 5,3%, mas há estudos que apontam, no mínimo para 5,6% - um desvio superior a um ponto, ou como diria, ou melhor, como dirá o primeiro-ministro, um desvio colossal. E agora, mais austeridade? Impossível, pois o Governo com aquela ideia cega do “temos que cumprir, custe o que custar” já foi muito para além do acordado no memorando. Então a Troika, se fizer uma avaliação séria, só poderá concluir que não é possível atingir os objectivos do memorando com as medidas impostas e que, portanto, é preciso alterara-las.
Entretanto, parece que a Troika nas suas conversas com os parceiros sociais já se está a pôr à margem de eventuais culpas dos maus resultados de tanta austeridade imposta aos portugueses. Estes tipos da Troika, têm cá uma lata
1 comentário:
Os gajos da troika até podem ter razão. O Coelho e seus muchachos foram além do preconizado, "custe o que custar" e a troika diz: nós não incluimos isso no programa e a responsabilidade é vossa: agora, amanhem-se e expliquem aos vossos cidadãos o que falhou. Estes gajos são espertos.
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