Pr’o
que me deu: Com muito esforço e, sobretudo, com muita paciência, acompanhei na
televisão a conferência de imprensa do ministro das Finanças e dos seus
secretários de Estado. Bom, fiquei a saber que, mais uma vez, me vão tirar (apetecia-me
dizer roubar, mas é feio, não é?) dinheiro na minha reforma, para a qual
descontei 40 anos, incluindo os descontos que paguei à posteriori de quase
quatro que cumpri de serviço militar obrigatório, tinta meses dos quais na chamada guerra do Ultramar.
Pois é, são sempre os mesmos a pagar. Mas, dirão os amigos do Gaspar, como já
ouvi a Nicolau Santos do Expresso, que desta vez vai haver impostos para o
Capital e para o bens patrimoniais, incluindo viaturas de luxo, etc. etc. Bom,
isso é só conversa. Comparando, em termos relativos, com aquilo que está sempre
a tirar (ou roubar? Não…, é feio) aos cidadãos que vivem dos seus rendimentos
do trabalho ou das suas reformas, é para eles uma gota de água. Não há dúvidas,
quem vai pagar mais uma vez a factura é o “ mexilhão”.
É
por isso que não tenho dúvidas que, se nada se fizer (como, por exemplo, dar um
chuto no cú ao Gaspar e ao Passos), Portugal passará a ser, em pouco tempo, um
país de ricos e de pobres onde não há classe média. Ah, e de alguns jornalistas
e arautos da desgraça.
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