PP
= Pôncio Pilatos ou Paulo Portas.
Pôncio
Pilatos era o governador ou prefeito da província romana da Judeia no ano 33
d.c. e, como tal, por delegação do Imperador de Roma, superintendia o sistema
judicial. Quando levaram Jesus Cristo à sua presença para confirmar a sua
condenação à morte, Pilatos, apesar de não concordar com a sentença, por lhe
parecer que Jesus Cristo nada tinha feito que a justificasse, mandou executá-la
para não ter graves problemas com povo judeu e as autoridades locais. E, num
acto simbólico de quem se quer limpar daquela atitude, lavou as suas mãos.
Paulo Portas, 1979 anos depois, não concorda
com determinada medida que o governo de coligação a que pertence quer tomar,
mas, para não criar problemas dentro da coligação que levassem a uma crise
política, dá o seu acordo (não reprovando a medida) e faz saber que…, tal como
Pilatos, “lava as suas mãos”. Bonito gesto ou uma cobardia?
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