Antigamente,
nas festas populares de província, apareciam uns palhaços de rua que entretinham
e faziam rir as pessoas mantendo uns diálogos com um boneco a que chamavam de “charabaneco”.
O charabaneco respondia que sim e que não, abanando com a cabeça, às perguntas
que o seu dono lhe fazia e sempre de acordo com as respostas esperadas. Quer
dizer: o charabaneco não tinha vontade própria, tinha que responder de acordo
com a vontade do dono.
Ora,
a que propósito me lembrei hoje dos charabanecos? Ao ver a postura e a subserviência
dos secretários de Estado que acompanhavam o ministro Gaspar (a fazer o papel
do dono) na conferência de Imprensa que decorreu no Ministério das Finanças.
Então um deles, um tal Paulo Núncio, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais,
parecia um autêntico autómato, ou melhor dizendo um autêntico charabaneco.
1 comentário:
Vi e com vontade de chorar, ainda me ri por causa dos charabanecos. Ridículo.
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