Acabaram hoje os debates televisivos entre os líderes dos principais partidos concorrentes às eleições legislstivas de 5 de Junho. Assisti a todos eles e, confesso, fiquei com a certeza de que pouco ou nada serviram para influenciar a opinião dos portugueses, e falo só daqueles que se dispuseram a ver os mesmos, já que ouvi muita gente a mostrar o maior desinteresse por eles. Aliás, nenhum dos cinco partidos intervenientes aproveitou a ocasião para apresentar uma medida de fundo diferente daquelas de que já falaram. E para lá do programa de medidas de carácter financeiro acordadas com a troika para fazer face à crise (das quais a mais badalada foi a redução das contibuições patronais para a Segurança Social) pouco mais ou nada se discutiu. No debate de hoje ainda se falou um bocado de Saúde e de Alteração de leis laborais, mas ficaram matérias importantíssimas por abordar e desednvolver, das quais destaco a Educação e a Justiça. Considero, portanto, que estes debates foram poucos esclarecedores.
Duma coisa fiquei esclarecido: da pobreza dos nossos jornalistas/comentadores, sobretudo da sua isenção. Então alguns deles, dos quais o exemplo máximo foi Miguel Sousa Tavares, mostraram todo o ódio que sentem por José Sócrates.
1 comentário:
Como quase sempre, não ouvi os comentadores. Se assisto à coisa, quero ser eu a decidir, ainda que mal. Dificilmente se encontra um comentador totalmente isento.
Enviar um comentário