quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Que grande incoerência

O dia de ontem era tido como um dia fundamental para as finanças de Portugal, já que ia ser colocada no mercado financeiro uma emissão de dívida pública, à volta de mil e trezentos milhões de euros, de cujo sucesso ou insucesso dependeria a quase obrigação de recorrer à ajuda do FMI, o que para os políticos da Oposição era quase uma humilhação, da qual o Governo seria o responsável. Até Passos Coelho já teria uma garrafinha de espumante (perdão, champagne - provavelmente "Dom Pérignon" - já que o homem é fino e não bebe qualquer coisa), para festejar o insucesso. Também o candidato Cavaco (ou o presidente?) estava espectante e, lá no fundo, à espera da tragédia. Se não vejamos: Questionado a pronunciar-se se já teria informações de como estaria a correr a operação, Cavaco Silva disse que sendo economista lhe estavam a chegar informações dos mercados; que as notícias iam sendo boas mas..., era preciso e importante saber quem estava a comprar. Só depois se poderia falar de sucesso. Ah, grande incoerência! Então põe reticencias sobre estas transacções, enquanto não souber quem compra, mas as suas poupanças entregou-as aos bancos e..., "seja o que Deus (ou o Oliveira e Costa?) quiser. Tomei nota!

1 comentário:

500 disse...

Este homem não presta.