Vi os últimos debates da pré-campanha das eleições presidenciais
entre os três candidatos que, em minha opinião (e penso que não só na minha),
podem vencê-las: Marcelo vs Maria de Belém; Marcelo vs Sampaio da Nóvoa e
Sampaio da Nóvoa vs Maria de Belém.
Marcelo, que de certo chegou a pensar conseguir furtar-se
a discutir política nestas presidenciais, foi “igual a si próprio”. Não é de
esquerda nem de direita; já viabilizou orçamentos ao PS contra os barões do seu
partido; se é verdade que já tomou posições contra o Serviço Nacional de Saúde,
o Estado Social e a Escola Pública, também já disse bem. Melhor: já disse
muitas coisas e o seu contrário. É o tal malabarista refinado. Mas,
infelizmente, há muita gente que gosta!
As prestações de Maria de Belém nos debates (e não só
nestes), dão-me infelizmente razão quando digo que foi metida nisto por sede de
vingança da tralha segurista contra António Costa e depois apoiada por alguns
barões que, Deus os livre, não se viam a apoiar candidato estranho ao Partido.
Mas…, já não era possível promover outra candidatura. Sem mais comentários, considero
as suas prestações confrangedoras. Que dizer daquele “ataque”(?) a Marcelo,
lembrando-lhe que “em mil novecentos e troca o passo” chamou lélé da cuca a
Balsemão?
Quanto a Sampaio da Nóvoa: Mostrou que, apesar de não
ter experiência política, tem presença para primeira figura do Estado e
capacidade para ocupar o cargo de Presidente da República. Nos dois debates –
com Marcelo e com Maria de Belém –, não entrou em golpes baixos nem em ataques
de carácter, apesar de ter lembrado, e bem, a Marcelo muitas das suas
contradições, quer enquanto político, quer enquanto comentador.
Aguardemos as suas prestações durante a campanha
eleitoral.
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