terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Eleições Presidenciais 2

Tal como à maioria dos portugueses, estas eleições presidenciais não estão a despertar-me a mesma atenção que eleições presidenciais anteriores. Talvez por isso não tenho dedicado a devida atenção aos debates que têm ocorrido na Comunicação Social. Vi alguns na totalidade e excertos de outros em serviços noticiosos dos vários canais televisivos, sobretudo nos canais informativos – SIC Notícias, RTP 3 e TVI 24. Para classificar aquilo que vi, só me apetece dizer: Que pobreza, ou melhor, que tristeza!
Ninguém tem dúvidas que dos 10 candidatos só três poderão ganhar: Marcelo Rebelo de Sousa, que andou dez anos a ganhar dinheiro para se promover – caso inédito no Mundo –; Sampaio da Nóvoa, apoiado por sectores de esquerda e centro esquerda e por três ex-Presidentes da República; e Maria de Belém Roseira, atirada para o combate pela tralha segurista do PS, sedenta de se vingar de António Costa e depois apoiada por alguns barões que não aceitam que o partido apoie um não militante.
E os outros? Os outros dividem-se em três grupos: Marisa Matias e Edgar Silva, cujos partidos – Bloco de Esquerda e Partido Comunista – quiseram fazer notar a sua presença e, quiçá, a sua influência na eleição do novo Presidente; Henrique Neto e Paulo de Morais, que fazem o papel de ressabiados da política e daí os constantes ataques de carácter aos outros candidatos (Paulo de Morais mais parece um candidato a Procurador Geral da República, tal a obsessão em falar da corrupção); e finalmente Cândido Ferreira, Jorge Sequeira e Tino de Rans que, com todo o respeito que me merecem, mais parece que procuraram algumas, poucas, horas de protagonismo e que provam que qualquer cidadão português que se disponha a gastar uns milhares de euros – duas ou três dezenas de milhar – pode ser candidato. Já agora estarei atento à publicação dos resultados eleitorais para ver se qualquer destes três candidatos atingirá um número de votos superior ao número dos seus proponentes.  

Tudo isto faz com que, evidentemente, seja fraco o interesse dos cidadãos eleitores por estas presidenciais, o que é pouco edificante quando está em causa a eleição do mais alto magistrado da Nação.

1 comentário:

Janita disse...

Tenciono exercer o meu direito/dever de ir às urnas votar para eleger o mais alto magistrado da Nação! Era o que mais faltava deixar os meus créditos por mãos alheias.
Não ligo é a esses diz-que-diz...nem às guerras partidárias.

Cumprimentos.

Janita