Acabadas
as eleições presidenciais é hora de fazer um rápido balanço e dizer alguma
coisa sobre os resultados das mesmas.
Marcelo
Rebelo de Sousa foi o vencedor (permitam-me confessar que contra a minha
vontade), conseguindo 52% dos votos – 2 410 130 votos num universo de 9 699 000
eleitores inscritos, o que é um bocadinho menos do que 25% dos potenciais
votantes. Mas, sem qualquer dúvida, foi eleito e será por direito próprio o
próximo Presidente da República.
Quanto
aos outros candidatos:
Previsíveis
os resultados de Paulo de Morais, Henrique Neto, Jorge Sequeira e Cândido
Ferreira.
Que
dizer do resultado de Tino de Rans? Uma completa surpresa. Perde para Edgar
Silva por 0,67% dos votos e para Maria de Belém por 0,96% dos votos! Impensável
no início da campanha.
Marisa
Matias e Sampaio da Nóvoa, perderam as eleições, sem quaisquer dúvidas. Mas os
scores conseguidos por ambos, foram animadores. Sampaio da Nóvoa que não pôde contar
com a máquina e o apoio real do PS, por força da candidatura revel de Maria de
Belém, atingiu praticamente os 23%, percentagem de votos superior àquelas que
Manuel Alegre teve nas duas eleições que disputou.
Edgar
Silva teve uma grande derrota. Um enorme erro de cálculo do Partido Comunista,
que convencido fidedignidade do seu eleitorado candidatou uma figura com pouco
ou nenhum carisma.
E
Maria de Belém? Maria de Belém teve uma estrondosa derrota. Ficou atrás de Tino
de Rans nos distritos do Porto, Viana do Castelo e Viseu. Para quem, com bazófia,
dizia dever ser dona dos votos dos socialistas, teve a resposta adequada. Ela e
a tralha segurista que, com desejos de vingança de António Costa, a mandou para
a fogueira. Não por acaso a Comunicação Social de hoje fala em derrota do
segurismo.
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