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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Os resultados das presidenciais e o PS

Ainda os resultados das presidenciais não estavam completamente apurados, já muita gente – jornalistas, comentadores e políticos de todas as cores, sobretudo da Direita Neoliberal – opinava que o PS, diziam uns, e a esquerda diziam outros, tinham sofrido uma derrota. É evidente que tendo vencido um candidato da Direita, recomendado (o que é isso??) pela dupla Passos/Portas, o PS perdeu, sem qualquer dúvida, pois o PS é um partido de Esquerda, aliás o maior partido da Esquerda. Mas desenganem-se aqueles que pensam que o PS perdeu porque Maria de Belém teve aquele resultado miserável. Não, o PS perdeu porque a Esquerda perdeu.
 Não era fácil, bem pelo contrário, derrotar Marcelo, um comentador político cheio de treta, que todo o bicho careta conhece de o ver pelo menos uma vez por semana na televisão a ganhar dinheiro promovendo-se. E mais difícil se tornou quando António Guterres ou António Vitorino não quiseram ir a votos.
Confesso que não entendi, nem entendo, as críticas que alguns apoiantes de Maria Belém – Vera Jardim, Alberto Martins e Manuel Alegre – mandaram para dentro do partido. Maria de Belém não era candidata apoiada pelo partido, nem poderia sê-lo, uma vez que, de uma forma que já classifiquei de velhaca, Maria de Belém anunciou a sua candidatura num momento em que o líder, António Costa, estava a ser entrevistado na RTP. Quanto a mim, o erro do líder e, consequentemente do partido, foi não ter assumido e apoiado de facto (com a máquina do partido em acção) a candidatura de Sampaio da Nóvoa.
Por tudo isto, com todo o respeito e até gratidão que tenho por eles, recomendo a estes barões do PS: JUIZINHO!
Já agora, uma lembrança Para Manuel Alegre: Sampaio da Nóvoa teve, nestas eleições, um resultado melhor que os seus nas duas eleições em que foi candidato.


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Breve balanço das presidenciais

Acabadas as eleições presidenciais é hora de fazer um rápido balanço e dizer alguma coisa sobre os resultados das mesmas.
Marcelo Rebelo de Sousa foi o vencedor (permitam-me confessar que contra a minha vontade), conseguindo 52% dos votos – 2 410 130 votos num universo de 9 699 000 eleitores inscritos, o que é um bocadinho menos do que 25% dos potenciais votantes. Mas, sem qualquer dúvida, foi eleito e será por direito próprio o próximo Presidente da República.
Quanto aos outros candidatos:
Previsíveis os resultados de Paulo de Morais, Henrique Neto, Jorge Sequeira e Cândido Ferreira.
Que dizer do resultado de Tino de Rans? Uma completa surpresa. Perde para Edgar Silva por 0,67% dos votos e para Maria de Belém por 0,96% dos votos! Impensável no início da campanha.
Marisa Matias e Sampaio da Nóvoa, perderam as eleições, sem quaisquer dúvidas. Mas os scores conseguidos por ambos, foram animadores. Sampaio da Nóvoa que não pôde contar com a máquina e o apoio real do PS, por força da candidatura revel de Maria de Belém, atingiu praticamente os 23%, percentagem de votos superior àquelas que Manuel Alegre teve nas duas eleições que disputou.
Edgar Silva teve uma grande derrota. Um enorme erro de cálculo do Partido Comunista, que convencido fidedignidade do seu eleitorado candidatou uma figura com pouco ou nenhum carisma.
E Maria de Belém? Maria de Belém teve uma estrondosa derrota. Ficou atrás de Tino de Rans nos distritos do Porto, Viana do Castelo e Viseu. Para quem, com bazófia, dizia dever ser dona dos votos dos socialistas, teve a resposta adequada. Ela e a tralha segurista que, com desejos de vingança de António Costa, a mandou para a fogueira. Não por acaso a Comunicação Social de hoje fala em derrota do segurismo.  

  

Acabaram-se as presidenciais. Marcelo Presidente

E pronto! Acabaram-se as eleições presidenciais. Marcelo Rebelo de Sousa foi eleito, como previsto desde o início da pré-campanha, à primeira volta com 52% dos votos, num acto eleitoral em que se abstiveram mais de 51% dos eleitores inscritos. Ora, como ele próprio disse, o Povo é quem mais ordena e, assim, Marcelo será a partir de 9 de Março – dia da posse –, o próximo Presidente da República. Embora, como muitos portugueses, saiba que Marcelo já disse muitas vezes uma coisa e o seu contrário, fico à espera que cumpra o seu mandato com os princípios e regras que se fartou de apregoar durante a campanha. Gostaria de poder dizer daqui por algum tempo que Marcelo tem sido o Presidente de todos os portugueses. 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Eleições presidenciais 5

À medida que a campanha para as presidenciais vai caminhando para o fim, mais me convenço que só dois dos candidatos podem ganhar: Marcelo Rebelo de Sousa, sem dúvida o candidato com melhores expectativas de poder vencer, já que é o único da área da Direita e António Sampaio da Nóvoa, o candidato da Esquerda não refém de nenhum partido. E Maria de Belém? Bom, Maria de Belém, com tantos tiros nos pés que foi dando e continua a dar, com a radicalização do seu discurso, com a arrogância com que ela se acha dona dos votos dos socialistas e ainda com a aceitação que Sampaio da Nóvoa foi conquistando em muitos eleitores de esquerda, perdeu, em meu entender, todas as hipóteses de ganhar.
E este meu entender vem-me daquilo que vou ouvindo e lendo e, sobretudo, das conversas que vou tendo com amigos e algumas pessoas com quem falo. Quando lanço a pergunta: e se Maria de Belém, por absurdo, for à segunda volta, em quem votas? Tenho recebido dois tipos de resposta: ou, não vou votar, ou, voto em branco; em Maria de Belém é que não voto, complementam.

Tenho pena, muita pena mesmo, que o PS se tenha alheado destas eleições. Sei que a actual direcção do partido se viu confrontada com a candidatura velhaca e revel de Maria de Belém, e não quis dividir os militantes. Fez mal.        

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Eleições presidenciais 4

Parece que a candidata Maria de Belém se arroga em ser, ou melhor, em querer ser a candidata do Partido Socialista. É claro que não é. E eu digo, ainda bem. De qualquer modo, ou ando muito mal informado, ou estou certo que o PS, e quando digo o PS, quero dizer os seus órgãos dirigentes e a sua Direcção foram bem explícitos quanto à posição do partido nestas eleições presidenciais: Na primeira volta o PS não apoia nenhum dos candidatos; se houver segunda volta, o PS poderá apoiar oficialmente um dos candidatos, presumo eu, o candidato da esquerda que for disputá-la com Marcelo Rebelo de Sousa. E se há candidato (neste caso candidata) que nada pode apontar a esta posição do PS, é Maria de Belém, já que a sua candidatura aparece completamente à revelia do partido. Pior, aparece como um acto de vingança da tralha segurista, à qual se juntaram alguns apoios de barões para os quais o partido não deve apoiar quem não for seu militante. E eu pergunto: Muitos destes barões não foram apoiantes de Eanes? A Jorge Coelho não, porque não sei por onde ele andava, mas a Vera Jardim e a Manuel Alegre gostaria que me informassem em quem votaram nessa altura. E se o PS decidiu não apoiar um candidato na primeira volta, os seus dirigentes e outras figuras de primeiro plano, tal como todos os outros militantes e simpatizantes, votam de acordo com a sua vontade e consciência, como é óbvio num país do “primeiro mundo”.
Espero que muitos deles façam como eu que não sou militante e votem em António Sampaio da Nóvoa.


quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Do que Marcelo é capaz!

Já ouvimos neste tempo de campanha eleitoral quase todos os outros candidatos a Presidente da República, à excepção do visado, claro está, acusarem Marcelo Rebelo de Sousa de ser capaz de tudo fazer para ganhar votos. É óbvio que nunca duvidei disso, pois sei bem que Marcelo é um refinado malabarista da política e um bom pantomineiro. Mas Marcelo não para de me surpreender. Hoje de manhã sou confrontado com uma pequena reportagem da sua campanha em que Marcelo visita um lar de idosos e, pasme-se, a dada altura, dizendo umas baboseiras, começa a passar roupa a ferro. Nem queria acreditar. Do que Marcelo é capaz! Que mais iremos ver?


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

O MEU CANDIDATO




Já caracterizei neste blog todos os candidatos que se apresentam à eleição de Presidente da República. De todos eles, pelo seu porte, pela sua seriedade, pelas suas ideias e princípios favor dos mais desfavorecidos, pela sua preocupação com o chamado Estado Social e até porque é apoiado pelos três ex-Presidentes da República eleitos após o 25 de Abril, o meu candidato é:


SAMPAIO DA NÓVOA

domingo, 10 de janeiro de 2016

Eleições presidenciais 3

Vi os últimos debates da pré-campanha das eleições presidenciais entre os três candidatos que, em minha opinião (e penso que não só na minha), podem vencê-las: Marcelo vs Maria de Belém; Marcelo vs Sampaio da Nóvoa e Sampaio da Nóvoa vs Maria de Belém.
Marcelo, que de certo chegou a pensar conseguir furtar-se a discutir política nestas presidenciais, foi “igual a si próprio”. Não é de esquerda nem de direita; já viabilizou orçamentos ao PS contra os barões do seu partido; se é verdade que já tomou posições contra o Serviço Nacional de Saúde, o Estado Social e a Escola Pública, também já disse bem. Melhor: já disse muitas coisas e o seu contrário. É o tal malabarista refinado. Mas, infelizmente, há muita gente que gosta!
As prestações de Maria de Belém nos debates (e não só nestes), dão-me infelizmente razão quando digo que foi metida nisto por sede de vingança da tralha segurista contra António Costa e depois apoiada por alguns barões que, Deus os livre, não se viam a apoiar candidato estranho ao Partido. Mas…, já não era possível promover outra candidatura. Sem mais comentários, considero as suas prestações confrangedoras. Que dizer daquele “ataque”(?) a Marcelo, lembrando-lhe que “em mil novecentos e troca o passo” chamou lélé da cuca a Balsemão?
Quanto a Sampaio da Nóvoa: Mostrou que, apesar de não ter experiência política, tem presença para primeira figura do Estado e capacidade para ocupar o cargo de Presidente da República. Nos dois debates – com Marcelo e com Maria de Belém –, não entrou em golpes baixos nem em ataques de carácter, apesar de ter lembrado, e bem, a Marcelo muitas das suas contradições, quer enquanto político, quer enquanto comentador.
Aguardemos as suas prestações durante a campanha eleitoral.     


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

O malabarista refinado

Sempre considerei, e considero ainda, que Paulo Portas é e continuará a ser, pelos vistos com um interregno (de quanto tempo?), o maior malabarista e pantomineiro da vida política portuguesa. Mas Marcelo Rebelo de Sousa não fica muito atrás dele. E em cretinice rasteira é, sem sombra de dúvidas, muito mais avançado e refinado. Não era Marcelo (e ainda é, sem sombra dúvidas) o grande criador de factos políticos. Sempre, sempre, para lixar o parceiro. Parceiro esse que a maior parte das vezes estava dentro do seu próprio partido.

Ora, enquanto candidato a Presidente da República, é só pantominas. É cada cambalhota!! Dá gozo vê-lo vestir de alentejano quando vai a Beja, de minhoto quando vai ao Minho, de chapeuzinho de palha na Madeira, etc,etc. Eu até gostava de o ver  ir visitar um circo. Será que iria de palhaço? No catecismo dele está bem sublinhado aquele velho princípio segundo o qual: Em Roma sê Romano. Marcelo sabe que mais de 90% dos votos da Direita são dele. Sabe que precisa de cativar muitos eleitores da esquerda para ganhar e sabe que beneficia da divisão da esquerda e, sobretudo, da divisão do PS. Daí, o descaramento com que diz nos debates que não é de direita, que foi crítico dos governos do seu partido, que criticou e critica Cavaco Silva e outras aldrabices. Mas di-lo com cara de safado compulsivo, ou melhor de pantomineiro compulsivo. É um homem destes que poderá ser a primeira figura do Estado! E por culpa de quem? Quanto a mim, por culpa da Esquerda em geral e em particular da tralha segurista e de alguns barões do PS.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Eleições Presidenciais

Confesso que não me lembro de umas eleições presidenciais que mostrassem, como estas mostram, a menos de um mês do acto eleitoral e a menos de uma semana do início da campanha, tanta indiferença por parte dos cidadãos em geral. E porquê, se está em causa eleger a primeira figura da República, aquele (ou aquela) que é o garante do bom funcionamento das instituições do Estado de Direito Democrático e que tem como incumbência defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição. Não é para o Presidente da República que os cidadãos se viram em caso de crise e de quem esperam intervenção firme e isenta acompanhada de palavras de conforto e ânimo? Então, porquê esta falta de interesse dos cidadãos, e não só?
É verdade que Cavaco Silva tem sido como Presidente um enorme falhanço. Mas, não é tudo. Há por parte dos principais partidos políticos, sobretudo PS e PPD, um alheamento táctico destas eleições, sobretudo por desentendimentos internos ou, melhor dizendo, para calar os barões. Não foi isto que sucedeu no PS? Claro que foi. Um grupo de barões achou que uma figura independente como Sampaio da Nóvoa não devia ter o apoio do partido e logo o fizeram constar com estrondo, mesmo sabendo que o líder António Costa encarava esta hipótese, após as legislativas. Foi assim, que os seguristas, sempre sedentos de vingança, lançaram para a fogueira Maria de Belém Roseira. E…, como esta é do partido e até já foi Presidente, logo apareceram outros barões, até aí calados, a darem-lhe apoio. Nem deram conta que Marcelo lhes deu um enorme agradecimento!
Quanto ao PPD e já agora ao CDS (com Portas ou sem Portas) apoiam, ou melhor, sugerem apoio a Marcelo. Que grande sapo vivo tiveram que engolir!!   

É pena que alguns responsáveis políticos se sirvam de eleições tão importantes para confrontos pessoais.