Num
artigo de opinião, hoje publicado no jornal “Público”, Santana Castilho diz de
Nuno Crato o que Maomé não disse do toucinho. Chamou-lhe, inclusivamente “O
tirano” e diz ter um discurso farsola. Sendo verdade que Santana Castilho se
sente traído por Passos Coelho, também o é que o ministério de Nuno Crato tem
conduzido a sua política educativa com total desprezo pelos professores, pelos
alunos, pelo pessoal não docente e pelos pais. E se pensarmos que os pais são os
principais responsáveis pela educação dos filhos, concluímos que mal vai um ministério
da Educação que despreza os principais educadores dos alunos.
Mas
voltando ao artigo de Santana Castilho, direi que é um autêntico apelo à
rebelião dos professores. Tem frases como: “Já deviam ter feito ao tirano um
continuado manguito”, ou “Não o tratem que ele vos tratará”.
Mas
para mim a frase que melhor caracteriza o que tem sido o tipo de governação de
Crato é: “qual Nero arrependido o tirano
mandou recuperar o antes havia incendiado, …, permitindo tudo o que antes
proibira”. Assino por baixo!
1 comentário:
Devo confessar que Crato era um um dos poucos, talvez o único, ministro de quem eu esperava algo de positivo e que me defraudou.
Porém, o Santana Castilho que deu forte e feio nas ministras dos governos do PS, sente-se injustiçado, já que, ao que parece, foi convidado pelo Passos para elaborar o programa da Educação para o governo e estaria à espera de ser convidado para ministro. Parece, ainda, que nunca mais ninguém lhe ligou e o homem, justamente, ficou escabriado.
Cá que fazem cá se pagam.
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