Rui
Rio, presidente da Câmara do Porto, pela sua maneira de ser, pelo seu perfil de
político autoritário do tipo eu é que sei e quero posso e mando, e ainda porque
pensa que é a única pessoa honesta na política, cria vários conflitos,
incluindo com gente do seu próprio partido. Todos nós o sabemos.
Pelos
vistos, um dos recentes conflitos que mantém é com a empresa editora e dona de
uma revista de nome “Porto Menu”. Esta, na edição deste
ano, colocou na última capa a inscrição: “Rio
és um FDP”. Rui Rio achando naturalmente que FDP significa filho da p…, interpôs
no tribunal competente uma providência cautelar com o fim de suspender a
distribuição da revista. Como seria de esperar, o proprietário da revista
opôs-se à providência cautelar argumentando que a expressão “Rio és um FDP” não
insulta o autarca, já que significa “Rio és um Fanático Dos Pópós”, pois todos
sabem que o Presidente da Câmara do Porto é um apaixonado pelo automobilismo (o
que eu ri ao ler isto!).
Bom,
não acredito que houvesse um só português que ao ler aquela frase não pensasse
logo que o seu autor queria ofender Rui Rio. Mas que FDP pode significar
Fanático dos Pópós, lá isso pode. Agora o que não pode é ocuparem-se os tribunais
com estas querelas próprias de rapazes desavindos. Rui Rio, quando quer fazer
demagogia sobre algumas despesas do Estado, nomeadamente as que dizem respeito
a prestações sociais está sempre a referir que são pagas com o dinheiro dos
contribuintes. Agora apetece-me perguntar-lhe: Ó Sr Rui Rio, as despesas com os
tribunais são pagas com o dinheiro de quem? Só alguém muito ingénuo não
percebia logo que o autor da frase não tinha
na manga uma alternativa não insultuosa e provavelmente, como é o caso,
brincalhona. Ora, ingénuo o senhor não é. Do que gosta é de um bom “barulhinho”,
não é? Se calhar porque lhe dá protagonismo.
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