E a tourada realizou-se mesmo em Viana do Castelo, porque assim o quis um senhor juiz. No entanto, a julgar por algumas imagens que vi nos telejornais, houve bastante contestação ao evento, pois uma boa parte da população local sentiu-se afrontada, já que os seus representantes locais, eleitos democraticamente, não licenciaram a tourada e viram essa decisão ser contrariada por um tribunal cujo juiz (que não os representa nem foi eleito) achou que estava em causa a liberdade de participação numa actividade cultural.
Eu nem quero acreditar: Ó Senhor juiz: Um espectáculo, ou lá o que lhe quiserem chamar, em que homens e/ou mulheres, a pé ou em cima de um cavalo, provocam e agridem um animal, espetam-lhe ferros quase sempre “à falsa fé” e fazem de conta que o pegam (não pegam nada como diz a canção), atirando-se vários deles para a cabeça do bicho enquanto outro lhe torce ou lhe parte mesmo o rabo, faz parte da cultura de um povo? Só se for de um povo bárbaro e cruel!
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