Mas catalogar a Gulbenkian como uma Fundação de direito público não lembraria ao careca (parafraseando o Marcelo). Mas lembrou a um qualquer inteligente, um qualquer jota licenciado pela Lusófona, daqueles que pululam nas assessorias ministeriais. Julgo que qualquer regedor de uma aldeola das Beiras ou do Alentejo saberia, nos tempos em que havia regedores, que a Gulbenkian foi fundada por um senhor originário da Arménia, que aqui caíu (em princípio, de passagem) no pós-guerra e, graças a Azeredo Perdigão, e contra a vontade de Salazar, deixou boa parte da sua fortuna para fundar a dita Fundação. Mas os jotinhas conhecem lá o nome Calouste Gulbenkian ou de Azeredo Perdigão! Nenhum deles leu livros que as carrinhas transportavam pelo país aldeão, que aí deixavam até à próxima passagem, para serem recolhidos, depois de lidos pelos poucos que sabiam ler. Alguns dessess jotinhas já terão entrado num dos auditórios carregando a pasta do ministro, do secretário de Estado ou de um dos outros assessores em sessão solene ali havida. E, muito provavelmente, nem sequer deram uma olhadinha aos fabulosos jardins da sede.
Analbabetos, incompetentes e, quiçá, imbecis. Se calhar, muitos deles nem sabem o que é uma fundação, isso digo eu.
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