Pensei logo: Isto, é uma cretinice. Porque teremos nós de pagar tais custos e não as empresas distribuidoras? Lembrei-me então que entre estas lá estava a EDP que, a ter que suportar mais custos ver-se ia, se calhar, a ter de cortar nos vencimentos do Mexia, que só ganha mais de duzentos euros por hora, do Catroga, que só ganha mais de seiscentos mil euros por ano, para ser presidente dum Conselho que não serve para nada, e dos outros e outras, como a Cardona, que fazem parte da mesma equipa e que recebem anualmente dezenas de milhar de euros. Como iriam aquelas sábias e diligentes pessoas fazer face às suas despesas? Que doloroso seria obriga-los a baixar a sua alta qualidade de vida e a prescindirem dos seus luxos e dos luxos dos seus familiares! Não, meus amigos, se alguém tem que se sacrificar, que sejam as pessoas mais desfavorecidas e a classe média. Já estão habituados aos sacrifícios e sabem esticar o dinheiro. Lá vão vivendo sabendo dar a volta ao aumento dos preços dos bens de consumo, dos medicamentos, dos livros e do material escolar para os filhos, etc, etc. Não nos esqueçamos de uma das regras que nos é constantemente lembrada por aqueles comentadores-economistas dos diversos canais televisivos (sem esquecer o José Gomes Ferreira, da SIC) e que, reportada ao seu tempo, fez sucesso nos tempos do Estado Novo: “Não contrariemos os ricos, pois podem zangar-se e ir gastar o dinheiro para o estrangeiro”. Salazar não diria diferente!
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Paga Zé
Logo de manhã, bem cedo, ouvi num dos noticiários da TSF que o jornal “Diário Económico” noticiava na sua edição de hoje que os consumidores de electricidade e de gás iam ver aumentado o valor das respectivas facturas, pois o Governo estava a preparar uma nova medida que os obrigava a pagarem os custos com a supervisão, acompanhamento e fiscalização das concessões daquelas energias.
Pensei logo: Isto, é uma cretinice. Porque teremos nós de pagar tais custos e não as empresas distribuidoras? Lembrei-me então que entre estas lá estava a EDP que, a ter que suportar mais custos ver-se ia, se calhar, a ter de cortar nos vencimentos do Mexia, que só ganha mais de duzentos euros por hora, do Catroga, que só ganha mais de seiscentos mil euros por ano, para ser presidente dum Conselho que não serve para nada, e dos outros e outras, como a Cardona, que fazem parte da mesma equipa e que recebem anualmente dezenas de milhar de euros. Como iriam aquelas sábias e diligentes pessoas fazer face às suas despesas? Que doloroso seria obriga-los a baixar a sua alta qualidade de vida e a prescindirem dos seus luxos e dos luxos dos seus familiares! Não, meus amigos, se alguém tem que se sacrificar, que sejam as pessoas mais desfavorecidas e a classe média. Já estão habituados aos sacrifícios e sabem esticar o dinheiro. Lá vão vivendo sabendo dar a volta ao aumento dos preços dos bens de consumo, dos medicamentos, dos livros e do material escolar para os filhos, etc, etc. Não nos esqueçamos de uma das regras que nos é constantemente lembrada por aqueles comentadores-economistas dos diversos canais televisivos (sem esquecer o José Gomes Ferreira, da SIC) e que, reportada ao seu tempo, fez sucesso nos tempos do Estado Novo: “Não contrariemos os ricos, pois podem zangar-se e ir gastar o dinheiro para o estrangeiro”. Salazar não diria diferente!
Pensei logo: Isto, é uma cretinice. Porque teremos nós de pagar tais custos e não as empresas distribuidoras? Lembrei-me então que entre estas lá estava a EDP que, a ter que suportar mais custos ver-se ia, se calhar, a ter de cortar nos vencimentos do Mexia, que só ganha mais de duzentos euros por hora, do Catroga, que só ganha mais de seiscentos mil euros por ano, para ser presidente dum Conselho que não serve para nada, e dos outros e outras, como a Cardona, que fazem parte da mesma equipa e que recebem anualmente dezenas de milhar de euros. Como iriam aquelas sábias e diligentes pessoas fazer face às suas despesas? Que doloroso seria obriga-los a baixar a sua alta qualidade de vida e a prescindirem dos seus luxos e dos luxos dos seus familiares! Não, meus amigos, se alguém tem que se sacrificar, que sejam as pessoas mais desfavorecidas e a classe média. Já estão habituados aos sacrifícios e sabem esticar o dinheiro. Lá vão vivendo sabendo dar a volta ao aumento dos preços dos bens de consumo, dos medicamentos, dos livros e do material escolar para os filhos, etc, etc. Não nos esqueçamos de uma das regras que nos é constantemente lembrada por aqueles comentadores-economistas dos diversos canais televisivos (sem esquecer o José Gomes Ferreira, da SIC) e que, reportada ao seu tempo, fez sucesso nos tempos do Estado Novo: “Não contrariemos os ricos, pois podem zangar-se e ir gastar o dinheiro para o estrangeiro”. Salazar não diria diferente!
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