Afinal, em Portugal, a lei não é igual para todos, já que uma magistrada do Ministério Público foi apanhada pela polícia municipal de Cascais com um nível de alcoolemia superior a três (mais de seis vezes o valor permitido). Como acontece ao comum dos cidadãos a senhora foi detida e presente ao tribunal. Pois bem, um magistrado sua colega anulou a detenção com o argumento de que a mesma era ilegal. Acrescente-se que para alé do mais, a infractora, para além do excesso de álcool no sangue, conduzia no sentido proibido numa rua de sentido único. Quer dizer que foi apanhada a cometer duas infracções gravíssimas. Mas, como é magistrada está acima da lei que é aplicada ao comum dos cidadãos.
Pelos vistos, em Portugal a lei não é igual para todos!
2 comentários:
O grande problema vai ser o do polícia, que vai apanhar com um processo disciplinar em cima por abuso de poder e desconhecimento da lei.
Desculpe lá, mas a notícia e este post são um exercício de pura demagogia populista. Não há qualquer tratamento de favor por parte de ninguém. Foi aplicada a lei. A senhora em causa não foi absolvida nem desresponsabilizada. Como se compreende, uma procuradora não é julgada por um colega. É julgada pelo Tribunal da Relação, para haver distância. Tenho a certeza absoluta que a brincadeira lhe vai sair muito cara. Mas a maralha não quer que ela seja julgada como qualquer cidadão. Quer que seja linchada, sem direito a defesa.
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