quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ainda bem que não sou amigo dele

A propósito do processo Carlos Queirós, foram e/ou vão ser ouvidos alguns figurões do futebol como testemunhas abonatórias do ainda seleccionador nacional. De entre eles não podia faltar o figurão mor - Pinto da Costa - que nestas coisas tem sempre que deixar uma marca pessoal, nem que seja uma marca de baixo nível, a roçar a boçalidade, mas sempre ao gosto de alguns jornalistas desportivos, sobretudo daqueles que mais o ouvem.
Querendo Pinto da Costa dizer que Carlos Queirós estava a ser alvo de um processo disciplinar porque teria proferido uns palavrões, que diz ele, são coisa menor no seu vocabulário, não no de uma pessoa educada, não era necessário chegar a tanto. Ora: não foram só os palavrões ofensivos que Carlos Queirós proferiu (alguns deles, como foi noticiado, a rondar o ordinário) que levaram à instauração do processo disciplinar mas, sobretudo a intenção de obstar ao controlo anti-doping. Mas, como sempre, Pinto da Costa achando que fala por todos os portuenses (mas não, por mim não fala) resolveu, com a ironia de que sempre faz uso, dizer aos jornalistas que no Porto é costume tratar os amigos por: " Ó meu filho da puta ...". Eu digo: Só se for no núcleo dos amigos dele. No meu e no dos meus amigos, não. Por isso, ainda bem que não sou amigo dele. Nem conhecido e, pelos vistos, ainda bem.

1 comentário:

500 disse...

Subscrevo.
O senhor Queirós deve ir de vela na companhia do senhor Madaíl que, como diz alguém, deveria ser processado por gestão danosa.