Não sei quem, mas alguém tem que acabar com a bagunça que está instalada no Ministério Público. Penso que o Presidente da República tem "culpas no cartório"(como se costuma dizer). Aqui há tempos resolveu receber o sindicato dos Magistrados do Ministério Público, que lhe foi fazer queixas, do Procurador Geral da República, de Lopes da Mota e muito provavelmente do Governo ou de José Sócrates, a quem não suportam. A partir daí, tal sindicato julga-se possuidor de poderes que não tem e chega ao atrevimento de exigir que o PGR explique porque tomou determinadas posições ou, porque mandou averiguar determinadas condutas de subordinados seus. Isto é o cúmulo! Mesmo no exercício da sua actividade sindical, os sindicalistas do Ministério Público não deixam de ser subordinados do Dr. Pinto Monteiro.
Ora, já que o Presidente lhes deu a benção na cruzada que iniciaram contra o PGR e o Governo, deve agora ter a coragem de os chamar e de lhes dizer que estejam calados.
1 comentário:
Reconheço tudo o que diz, mas:
1- O PGR tinha obrigação de conhecer os poderes que lhe competiam no momento em que tomou posse. Se entendia que não eram suficientes, devia ter recusado o cargo;
2- Se não se apercebeu e só tarde demais descobriu que, com os poderes que lhe estavam atribuídos, não podia desempenhar com seriedade a sua missão, devia ter renunciado na hora.
Tertium non datur.
E porque não se demite, o PGR continua a fazer as figurinhas tristes que anda a fazer. Nada de grave, se as figurinhas tristes fossem pessoais. Infelizmente não são. São da instituição que ele encabeça e para a qual já não há qualquer saída. Tem que ser refundada a partir do zero.
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