Da autoria do Advogado José Augusto Rocha, cidadão que não conheço, li hoje no jornal Público um artigo de opinião que cada vez mais me dá razão quando digo que, num Estado de Direito Democrático como o nosso, os jonalistas têm privilégios que eu, cidadão comum não tenho. O artigo cujo título é: "Caso Freeport ou um jornalista disfarçado de "assistente" ", pretende, a meu ver, denunciar o disfarce de que se serviu o Jornalista do Público José António Cerejo (bem conhecido pelas suas posições hostis contra o primeiro-ministro José Sócrates), para ter acesso preferencial aos documentos daquele proceso. E justifica o advogado José Augusto Rocha que, com base nesse acesso privilegiado o Jornalista em causa tem vindo a escrever um conjunto de artigos tendenciosos e "de manifesta ausência de formação de respeito pela legalidade democrática, pretendendo, com eles e à viva força, tornar arguido quem no âmbito do processo nem sequer foi constituído arguido e, por isso, está completamente inocente". refere ainda o articulista o facto do tal jornalista ter invocado depoimentos de um juíz e de um procurador-geral adjunto que pediram para não serem identificados. Ou seja, lá vem o direito dos jornalistas a invocarem as fontes não identificadas, para apresentarem como credíveis factos que não podem provar. E é assim, que eu não posso denunciar um acto de um jornalista do qual não possua prova, mas esse mesmo jornalista pode difamar-me dizendo que eu fiz isto ou aquilo, segundo o que lhe referiu fonte não identificada. E isto é justo, num país que diz ser um Estado de Direito? Não é não. Há que lutar para que não haja cidãos com deveres diferentes. Para já é preciso ler o artigo do Dr. josé Augusto Rocha e meditar!
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