Tal como já era anunciado por quase toda a comunicação social, Francisco Lopes, deputado e dirigente do Partido Comunista, é o candidato deste partido às eleições presidenciais.
Lá vão os comunistas dizer que desta vez não é uma candidatura fantasma, nem de faz de conta, que é para ir até às urnas, que é a candidatura que representa os tabalhadores, a classe operária, os valores de Abril, etc, etc, mais tudo o que já ouvimos e lemos e que faz parte do repertório da já famosa cassete.
É óbvio que o objectivo não é sequer tentar eleger um presidente, mas tão só aproveitar todo o protagonismo e o tempo de antena que um candidato, mesmo com ares de fantasma, sempre tem. E como Jerónimo de Sousa disse vai pretender combater o governo do PS. Já sabemos que os comunistas, tão ciosos de eleições (por eles havia eleições todos os meses, se calhar até todas as semanas) não iam perder a oportunidade. Desta vez "obrigaram" ao sacrifício, um militante não muito conhecido nas hostes não comunistas, ao contrário do que já fizeram de outras vezes. Ainda me lembrei do provérbio não há duas sem três, e pensei ver Jerónimo de Sousa candidato pela terceira vez; enganei-me.
2 comentários:
Vai uma aposta em como o Lopes vai mesmo até ao fim? Se tiver um bom resultado (na perspectiva do PCP), é promovido, senão, é despromovido.
Não aposto, porque também penso o mesmo
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