Costuma dizer-se que errar é próprio do homem e que só não erra quem nada faz, e é verdade. Mas também é verdade que quando se erra deve humildemente reconhecer-se o erro e emendar a situação.
Vem isto a propósito do que se está a passar no Benfica com o guarda-redes Roberto. Custou oito milhões e meio de euros e mostra, desde os jogos da pré-época, que não tem valor para jogar, sequer, numa equipa que tenha ambições de se classificar entre o quinto e o oitavo lugar do campeonato português. Por isso, tanto Jorge Jesus como a direcção do Benfica têm que reconhecer que erraram e, com discrição e procurando defender o atleta, têm que o ir afastando da equipa. Caso contrário a situação ficará insustentável. Não é, claro está, o único culpado destas três derrotas oficiais (Cardoso é uma nulidade), mas contribui e muito, sempre que mal batido, para a intalação de mal estar e ansiedade no seio da equipa. Pior que o erro é insistir nele. E já agora: Há cinquenta e oito anos que o Benfica não começava o campeonato com duas derrotas seguidas.
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