Um
relatório do Observatório Português dos Sistemas Saúde deu-nos a conhecer o
estado calamitoso em que se encontra o Serviço Nacional de Saúde e, pior, dá a
entender que é preciso, de imediato, medidas para fazer regredir a situação. O
relatório refere mesmo que, em resultado das políticas que foram acordadas pela
Troika, “a Saúde garantida pelo Estado é um direito ameaçado”. Há falta de
enfermeiros; os médicos estão mal distribuídos; as pessoas evitam ir aos
Centros de Saúde porque não têm dinheiro para pagar as taxas moderadoras;
muitos doentes só vão à farmácia comprar os medicamentos absolutamente necessários
à sua sobrevivência, também por falta de dinheiro; e muitas outras coisas. Onde
chegamos!!
E
o que fez o Governo? Meteu a cabeça na areia e disse que não. Que não existem
dados capazes de demonstrar o impacto negativo na Saúde, resultante da maldita
política de austeridade para além da Troika. Mais uma vez pensou que os portugueses
são saloios e tenta enganá-los dizendo que tudo está bem.
E
o homem de Belém? Será que o homem de Belém ficou mais aliviado? Ah, ainda não
sabemos; já que, coitado, foi levar alguns empresários amigos a passear à
Bulgária e à Roménia. Mas, já falta pouco!
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