O
Supremo Tribunal Administrativo aceitou a providência cautelar colocada pela
Associação Peço a Palavra, que representa juridicamente o movimento Não TAP os
Olhos, contra a privatização da TAP. Em princípio e se vivêssemos num
verdadeiro Estado de Direito o processo de privatização seria suspenso, estando
o Governo proibido de o continuar. Mas pode o Governo invocar interesse público
e, assim, manter o calendário do processo. Mas, pergunta-se: interesse público,
porquê? Em que é que a vida dos cidadãos portugueses é afectada com a suspensão
do processo de privatização da TAP? Vão deixar de ter acesso à saúde, à educação,
ou aos fracos apoios sociais a que ainda têm direito? Vão, por isso, faltar bens
de primeira necessidade, incluindo o petróleo? No geral, a vida dos portugueses
vai piorar (pior do que isto só o inferno)? Claro que a resposta a todas estas
perguntas é, NÂO.
Mas,
como sempre, este desgraçado governo que nos atormenta a vida, é velhaco, não
gosta de perder e, atentando mais uma vez contra as leis e a Constituição da
República, prepara-se para manter o processo e tudo fará para o levar até ao
fim. A não ser que os dois candidatos não dêem corda aos sapatos (expressão
usada com a boçalidade habitual pelo ministro Pires de Lima) e não ofereçam nem
mais um cêntimo pela TAP. Nesse caso, segundo o que já ouvimos de fontes
governamentais a privatização vai “p’rás urtigas”.
Será?
Destes aldrabões já se espera tudo. Com a maior desfaçatez dão o dito por não
dito.
E
do Presidente; o que esperar do Presidente? Infelizmente…, NADA. Como sempre!
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