quarta-feira, 23 de março de 2011
A DECISÃO
A dissolução, ou não, do Parlamento está nas mãos de Cavaco Silva, depois de ouvir os partidos e o Conselho de Estado. Como parece haver uma maioria, ainda que contra natura, na AR, seria desejável que o PR "encomendasse" um novo governo com base em tal maioria, evitando uma ruidosa, enfadonha e custosa campanha eleitoral num momento em que há que apresentar soluções a "Bruxelas" e aos "mercados". Sempre quero ver qual a decisão do PR. Ele que diz defender a estabilidade, deve, ao menos uma vez, dar o seu contributo (a tal magistratura activa de que se arrogou) para que ela seja rapidamente conseguida. E, se assim for, espero uma "atitude responsável" por parte do PS, não inviabilizando o programa que tal governo apresentará na AR.
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