sexta-feira, 11 de março de 2011

A crise não é para todos, bem pelo contrário

A crise economico-financeira que surgiu em 2009 e que atingiu as economias mais poderosas do mundo, trouxe menor poder de compra para o comum dos cidadãos, mais pobreza para os mais pobres e criou mais pobres em consequência do desemprego.
Parecia, então à partida, que a crise iria afectar toda a gente, mesmo os mais poderosos, os tais chamados multimilionários. Puro engano. Segundo a revista Forbes, os detentores das maiores fortunas aumentaram-nas. Quer dizer que ao contrário das outra pessoas a crise para eles foi uma dádiva dos deuses.
Em Portugal, um país periférico e com um tecido produtivo pobre (destruído nos tempos do cavaquismo) a crise fez-se sentir muito mais do que na maior parte dos outros países. Difícil seria que os nossos multimilionários fossem, assim, muito beneficiados. Mas não. O crescimento das fortunas dos nossos três multimilionários foi de 1,4 mil milhões de euros em 2010. Valor que mais ou menos correspondente aquilo que o Governo foi tirar aos funcionários públicos. Por isso, para estes: Viva a crise!

1 comentário:

500 disse...

Os bancos, americanos e não só, onde os Estados (leia-se, contribuintes) meteram milhares de milhões, nunca tiveram lucros tão grandes como em 2010. Crise, qual crise?