Desde que lhe foi comunicado que ia deixar o cargo de embaixador de Portugal na UNESCO, Manuel Maria Carrilho não pára de criticar José Sócrates e o seu partido, o PS.
Durante a apresentação do seu novo livro, começou por dizer que é preciso credibilizar os partidos, para de seguida criticar o PS e o seu líder, dizendo que "não há nenhum debate sobre coisa nenhuma, desde a actual liderança", e que é o momento de fazer um inventário dos últimos anos. Ora, Até concordo com ex- ministro da Cultura de António Guterres. Se houvesse mais debate, talvez alguém tivesse dito a Sócrates que este tipo não é de fiar, e que mais cedo ou mais tarde lhe ia criar problemas. Quanto ao momento de se fazer um inventário dos últimos anos, creio que Carrilho, apesar de ter sido um bom ministro da Cultura, não sairia muito beneficiado com tal inventário. Não esqueçamos que lhe foi dada a hipótese de ser presidente da Câmara de Lisboa, candidatando-o pelo PS, numa altura em que até o Rato Mikey, concorrendo pelo PS àquela autarquia, sairia vencedor. Mas, Manuel Maria Carrilho não venceu. E não venceu, como muita gente disse na altura, por culpa da sua vaidade e da sua incompetência política.
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