O Vice-presidente do Conselho Superior de Magistratura solicitado a pronunciar-se sobre as declarações de António Martins, líder sindicalista dos juizes, disse não estar de acordo com tais declarações, mas não as considerou muito graves, já que António Martins as terá dito enquanto sindicalista e não enquanto juiz.
Estou completamente em desacordo com esta posição. Enquanto líder sindical e falando como tal, o juiz António Martins não perde os seus direitos e mordomias de juiz, como o tão falado subsídio (vitálício!) de renda de casa. E, por isso, também não perde os seus deveres. Como titular de um órgão de soberania não pode injuriar titulares de outro orgão de soberania, ainda para mais quando a titularidade dos injuriados provém da escolha do povo em eleições livres, ao contrário da titularidade daquele que os injuriou. Num Estado Democrático é o povo que detém o poder soberano, não são os juizes.
Ah!, e o Presiedente da República continua a assobiar para o ar. Não o comprometam.
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