Apesar do momento difícil porque passamos, não devemos ter sempre presente o discurso miserabilista de que nada se pode comprar ou fazer se, para isso, precisarmos de gastar dinheiro.
Também sabemos que Portugal assumiu compromissos ou outorgou contratos que agora não pode "rasgar". E ainda, que fazendo parte da NATO e, tendo em conta cooperação estratégica recíproca, não podemos deixar de reequipar as forças armadas. Só assim entendo que se gastem os 200 milhões de euros pele aquisição e modernização de cinco aviões.
Contudo, atendendo a que neste momento é pedido aos portugueses compreensão para os inúmeros sacrifícios e provações a que vão ser sujeitos, dado que é necesário diminuir drasticamente as despesas do Estado, não era possível fazer a apresentação do primeiro avião, sem a "pompa e circunstância" que decorreu na Base aérea de Beja? O Ministro da Defesa e os Chefões da Força Aérea não pensaram que os funcionários públicos pertencentes à classe média ficaram zangados quando os viram subir para o avião, "todos felizes e contentes"? Porque não o fizeram na privacidade ? Por falta de discernimento ou por vaidade?
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