Já
várias vezes classifiquei Nuno Crato como o pior ministro de sempre da Educação.
Costumo dizer: considerando até os últimos tempos do Estado Novo. Mas dada a
enorme confusão que reina nas escolas, aliada às soluções contraditórias que
Crato e a sua equipa vão estabelecendo, atrevo-me a dizer, com alguma ironia, é
certo, que é mesmo o pior ministro ou governante recuando até aos tempos de
Afonso Henriques.
Quem
não ouviu Crato dizer que nenhum professor seria prejudicado com os erros dos
famigerados concursos, nomeadamente a Bolsa de Contratação de Escolas? Pois
bem, sabe-se agora que pelo menos centena e meia de professores perdeu o lugar.
Mas não só! Há casos de docentes que tiveram de se deslocar para uma qualquer
localidade do Minho e/ou de Trás-os-Montes, deram três semanas de aulas e agora…,
“marcha” para o Algarve! E o que vai na cabeça dos alunos que tiveram três
semanas de aulas com um professor e agora vão ter aulas com outro, supostamente
contrariado e a fazer contas à vida, já que teve de suportar duas despesas de
deslocação e não só uma?
Entretanto,
o descontrole do ministro e da sua equipa vai ao ponto de pensar que resolve
toda a contestação originada pela “cretinice” das colocações com o anúncio
feito hoje de que vai criar uma comissão que “encontre uma forma célere de compensar
os professores pelos encargos acrescidos decorrentes de erros na bolsa”. Ah, para
isso já pediu ao Conselho Superior de Magistratura que nomeie um magistrado
para presidir à tal comissão. Mais uma comissão para deitar poeira para os
olhos. Já ninguém confia em Crato e na sua equipa. A única atitude digna, é a DEMISSÃO! E já.
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