A Sra ministra da Justiça é muito incoerente, até sem dar conta. Diz "isto" de uma determinada coisa para, logo de seguida, fazer o contrário. De tal modo que o Dr Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados, usando uma metáfora conhecida, disse que a senhora parecia uma "barata tonta". Bom, já a ouvimos dizer que há uma justiça para ricos e outra justiça para pobres, e que era preciso acabar com essa situação. Pois bem, é mesmo verdade, quem não tem dinheiro dificilmente pode recorrer aos tribunais, pois as custas são caras e os advogados não trabalham barato (excepto os defensores oficiosos que não recebem os seus honorários, nem a ministra lhes quer pagar e, portanto, tabalham de borla). E a ministra o que é que faz? Fecha tribunais no interior, o que agrava os custos da Justiça, pois para lá dos já existentes vão aparecer os custos com transportes e, necessáriamente, vão aumentar os honorários dos advogados, pois as suas deslocações ao tribunal são bem maiores. Mas isto para a Sra ministra são trocos, não são? Mas, pior, ontem a Sra ministra solicitada por um jornalista a comentar as palavras do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça sobre a perda de direitos adquiridos de alguns dos cidadãos (leia-se corte dos subsídios de férias e de Natal aos funcionários do Estado e aos pensionistas) disse que até compreendia o Dr Noronha do Nascimento, mas que dada a situação de falência em que nos encontramos tornou-se necessário cortar salários, subbsídios e outras prestações. Mas está enganada a senhora; não estamos em falência; estamos, sim, a caminhar para a falência em consequência das medidas impostas por este governo. O que ela não disse e que devia ter dito, é que há dias nomeou um assessor que, de acordo com o despacho de nomeação, vai ter direito a uma remuneração mensal alta e aos subsídios cortados aos outros. Grande coerência Sra ministra!
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1 comentário:
Esta senhora é o exemplo acabado da incompetência, da inépcia e do nepotismo. E desenhou, ou alguém por ela, mas a que ela deu cobertura, um mapa judiciário com compasso, régua e esquadro, ignorando o 'país real'. E para tentar apagar as borradas, lança labéus sobre antecessores, sem provas. Até quando abusarão da nossa paciência? E quem nos defende? O auto-intitulado provedor do povo? Valha-nos santa engrácia...
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