Mais
uma vez Alberto João Jardim vem levantar o problema da independência, embora de
uma maneira mais indirecta, agora sob a forma de autonomia regional, para o que
propõe que se realize um referendo. Diz Jardim que a Madeira não deve
sujeitar-se às imposições de Lisboa e, por isso quer total autonomia política,
ou seja, quer continuar a comer à mesa do Orçamento Geral do Estado, para
gastar à tripa forra, e politicamente fazer o que lhe der nas ganas.
Pois
bem Senhor Jardim, a Madeira já levou e continua a levar muito mais dinheiro do
Estado do que muitas zonas do Continente que não têm a mínima autonomia. Se
quer gastar o que lhe apetece em festas e festanças, em obras sumptuárias que
servem para muito pouco ou para nada (não se esqueça daquela marina sem barcos!),
no futebol e em outras modalidades desportivas profissionalizadas para que
muita gente ganhe ordenados fabulosos, então proponha um referendo nacional
sobre a independência. Estou quase certo que os portugueses do Continente dirão
sim, pois estão fartos de ser chulados por si. Mas também tenho quase a certeza
que muitos dos da Madeira dirão não, porque têm receio que a independência os
conduza à ruina. Não quer tentar Senhor Jardim?
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