Já
se sabe que o negócio da venda do BPN ao banco da filha do Presidente angolano,
de Américo Amorim e de Mira Amaral, foi ruinoso para o Estado. Só que, sendo
ruinoso para o Estado, passou a ser ruinoso para os portugueses de um modo
geral e sobretudo para aqueles mais atingidos pela austeridade da Troika. O BPN
(aquele banco das grandes negociatas de grandes figuras do PPD e ex-membros dos
governos de Cavaco Silva) tinha cerca de 2,5 mil milhões de crédito mal parado,
que o Governo assumiu aquando da venda do banco. Desse valor, muitos milhões
foram dados a Duarte Lima (para aqueles negócios de que já ouvimos falar) e
outros para Victor Baía. Ora, sabemos agora que um e outro estão falidos (será
que não têm dinheiro e/ou bens no estrangeiro?) e, assim sendo, lá terá o Estado
de ter que pagar, que é como quem diz: lá teremos nós portugueses que pagar as
manobras daqueles “bons rapazes”.
O
quê: O Estado paga as dívidas do Duarte Lima e do Baía e eu e outros
portugueses é que temos que as pagar? Não pode ser.
1 comentário:
E quem é que queria que pagasse? O Cavaco ou o Relvas? Ou, sequer, frau Merkel. Pagamos e não bufamos.
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