sexta-feira, 29 de junho de 2012

O quê, eu é que vou pagar?


Já se sabe que o negócio da venda do BPN ao banco da filha do Presidente angolano, de Américo Amorim e de Mira Amaral, foi ruinoso para o Estado. Só que, sendo ruinoso para o Estado, passou a ser ruinoso para os portugueses de um modo geral e sobretudo para aqueles mais atingidos pela austeridade da Troika. O BPN (aquele banco das grandes negociatas de grandes figuras do PPD e ex-membros dos governos de Cavaco Silva) tinha cerca de 2,5 mil milhões de crédito mal parado, que o Governo assumiu aquando da venda do banco. Desse valor, muitos milhões foram dados a Duarte Lima (para aqueles negócios de que já ouvimos falar) e outros para Victor Baía. Ora, sabemos agora que um e outro estão falidos (será que não têm dinheiro e/ou bens no estrangeiro?) e, assim sendo, lá terá o Estado de ter que pagar, que é como quem diz: lá teremos nós portugueses que pagar as manobras daqueles “bons rapazes”.
O quê: O Estado paga as dívidas do Duarte Lima e do Baía e eu e outros portugueses é que temos que as pagar? Não pode ser.

1 comentário:

500 disse...

E quem é que queria que pagasse? O Cavaco ou o Relvas? Ou, sequer, frau Merkel. Pagamos e não bufamos.