Leio quase sempre os artigos que Vasco Pulido Valente escreve no Jornal "Público" aos fins-de-semana. Paradoxalmente, quase nunca estou de acordo com ele. Mas o artigo de hoje, Sexta-feira, dia 3 de Fevereiro, merece o meu acordo. Direi mais, merce o meu apoio e até o meu aplauso, pois chama-nos a atenção do (mau) estado da nossa Justiça, que é capaz de abrir solenemente, com pompa e circunstância, o ano Judicial e julgar, com pompa mas sem circunstância, arguidos de pequenos furtos em supermecados, que causam umas migalhas de prejuízo aos sofredores e que custam uns milhares de euros ao Estado. Que Justiça!
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2 comentários:
O Vasco é de leitura obrigatória.
Quanto à Justiça, não se amofine, não há solução. O sem-abrigo, condenado a pagar 250 euros pela tentativa de furto de um champô e uns gramas de polvo, está safo por uns tempos, já que a polícia não vai conseguir encontrá-lo com este frio. E não quer ver o desaforo de o Isaltino (e a irmã) ir ter mais um processo? Sorte tem a cidade do Porto que já tem mais um putativo candidato à Câmara, o Major.
É verdade. O Major será candidato se o desafiarem. Caramba, o homem tem sido sucessivamente absolvido dos seus pecados. Ontem, até me comovi quando, na RTP - informação o ouvi dizer: "Eu sou um homem honesto". Ah, e dei um salto!...
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