Na sua edição de hoje, o jornal "Público" traz uma reportagem que nos dá a conhecer que o Sporting mandou decorar o corredor de acesso aos balneários das equipa visitantes, com fotografias de elementos da sua claque em poses agressivas, alguns deles encapuçados ou com a cara tapada, outros com expressões de raiva e outros ainda com símbolos e gestos próprios de movimentos violentos de extrema-direita, como a saudação de braço esticado conotada com o nazismo e o fascismo. Sabe-se, por outro lado, que os corredores de acesso a outros locais do estádio, nomeadamente aos balneários da equipa da casa e do árbitro, não estão decorados daquele modo. Então todos temos o direito de pensar que aquela indigna decoração tem por fim intimidar e amedrontar os adversários, o que é inadmissível. Mas mais inadmissível ainda é a posição dos principais dirigentes do clube, que "assobiam para o tecto". Como é possível que um clube desportivo com os pergaminhos do Sporting seja gerido por gente que se esquece que o futebol é um desporto e não uma guerra. Não vale tudo para ganhar um jogo de futebol. É urgente que a Federação, a Liga e, porque não, o ministro que tutela o desporto, se pronunciem sobre este triste facto e tomem medidas de modo a acabar com este atentado à digninade do futebol. Para já, em meu entender, a Federação devia comunicar já ao Sporting que enquanto se mantiverem aquelas tristes imagens não haverá em Alvalade qualquer jogo das selecções nacionais. Ao que se chegou!
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