O PS não pode, ou não deve, fazer como o Presidente da República que publicamente apontou erros importantes ao Orçamento do Estado e depois promulgou-o, quase de imediato, sem fazer o mínimo reparo. O PS aquando da discussão daquele documento na Assembleia da República mostrou várias vezes o seu desagrado com medidas que foram apontadas por alguns analistas como passíveis de inconstitucionalidade. E, por isso, chegou até a ser espectável que o Presidente mandasse o Orçamento para o Tribunal Constitucional antes de o promulgar. Sabe-se agora que alguns deputados do PS querem juntar um número suficiente de assinaturas que possibilite pedir ao dito tribunal que se pronuncie se há ou não artigos inconstitucionais. Só que, também se sabe que a Direcção do Partido, incluindo o seu líder, não concorda com esta atitude. A Direcção do PS já se tinha resignado a aceitar a decisão do Presidente, qualquer que ela fosse. Confesso que não entendo. É verdade que foi o Patrido Socialista que negociou com a Troika, mas só está vinculado àquilo que assinou e não àquilo que vai muito para lá do que está escrito no documento. O PS não pode criticar, apresentar medidas alternativas e depois nada fazer. De que é que o PS tem medo?
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